Cantata Natalina do Coral do TJAP gera renda e alimenta sonhos
A arte tem o poder de nivelar os sonhos das pessoas, ultrapassando todas as barreiras sociais. A Cantata Natalina do Coral do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) vem realizando, a cada ano, o exercício da equidade, quando leva para a via pública, e de forma gratuita, o requinte do canto coral em um espetáculo bem cuidado e ao alcance de todos. Hoje vamos falar sobre o olhar de quem ocupa os espaços do entorno, com objetivo de aumentar a renda familiar e, ao mesmo tempo, ser espectador da beleza. São os vendedores ambulantes, que trabalham e levam suas famílias pata assistirem ao show de Natal.
Dona Maria Raimunda Pires da Costa trabalha com venda de alimentos há cinco anos e há três anos vem para a Cantata. “O show é lindo e é bom porque a gente ganha uma renda. Vendemos bem nossos produtos ao mesmo tempo que a gente vem assistir essa peça maravilhosa”, disse. Moradora do bairro Cidade Nova, ela traz as duas filhas para ajudar na venda de batata e macaxeira fritas.
Conhecido como “Maranhão” entre os empreendedores populares, seu Antônio Figueiredo comercializa lanches há 20 anos. “Todo dia a gente vende um pouquinho e dá para ir alimentando os filhos. Quando eles choram a gente consegue acalentar”, relatou. Há anos vem para Cantata e disse que consegue aumentar um pouco a renda. “O show é uma coisa elegante, e nessa virada do ano é bom ter uma alegria dessa. Gosto demais! Moro aqui próximo, no bairro Perpétuo Socorro, e daqui a pouco vou chamar minha família”, complementou.
Deliciosas porções de bananas fritas com açúcar e canela são o produto de dona Luisiane Santos de Lima. Há 22 anos trabalhando com a venda de alimentos, freqüenta a Cantata do Judiciário há quatro anos. “É muito lindo esse show, uma maravilha. Uma atração onde o povo se encontra, confraterniza e já é tradição. Dá pra ganhar uma renda extra para comprar uma cesta básica melhorada para a ceia, e nossa roupinha do Natal. É um dinheiro que a gente pode contar todos os anos, e eu já fico esperando esta data”, contou Luisiane.
Henrique Ramos Pantoja é conhecido na cidade com o “Churros do Chaves”, uma delícia doce que forma fila na frente do carrinho dele há 10 anos. “Todo ano é bonito esse espetáculo aqui, bem organizado. E não é só para quem vem sentar nas cadeiras e assistir, serve para nós também que vimos ganhar o nosso pão. É agradável ouvir música de Natal, um prazer que Deus vem trazer para nós, nessa oportunidade de estarmos juntos. Todo ano o Natal é uma felicidade porque tenho meu trabalho e minha família. Quem sabe viver, sabe aproveitar”, enfatizou.
Sem parar de atender, Priscila Santos responde as perguntas entre um cliente e outro. Chega cedo à área da Cantata para posicionar bem seu carrinho de venda, onde oferece batatas, macaxeira e bananas crocantes. “Trabalho com vendas há nove anos e venho para cá há cinco anos. Aqui a gente sabe que a renda é garantida e a apresentação é muito bonita. Trago filhos, marido, sobrinhos e a sogra para assistirem, porque aqui é um clima bem familiar”, declarou.
Dona Francisca Filha vende água, refrigerantes e balas. Posiciona ao lado da praça da Bandeira, trabalha com vendas há mais de 10 anos. “Hoje não está chovendo, vai ser muito bom para a gente. O show é bacana, venho só mas fico aqui no meu cantinho assistindo”, contou timidamente da vendedora.
Hummm! O carrinho de pipocas doces e salgadas, e churros espalha o cheiro de delícia no ar. As crianças começam a passar em volta e Jorge Luiz Teixeira, que há 14 anos vem para a Cantata vender, disse que “é muito bacana, principalmente as músicas do Coral afinado”. Ele destaca a participação das crianças no Coral Infantojuvenil. “A criançada anima mesmo quando entra”, disse sorrindo.
O colorido dos balões de gás enche os olhos dos pequeninos. É o trabalho de dois irmãos, Dilma e João Paulo Teixeira. Para eles, a renda é certa. Mas, Dilma acalenta um outro desejo: “Queria estar lá no palco cantando com eles”, confessou. O irmão disse que admira o espetáculo. “A gente chega cedo porque nessa época vendemos bem, e temos que aproveitar dezembro”, disse Paulo.
- Macapá, 11 de dezembro de 2019 –
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quarta, 11 Dezembro 2019 09:45