Juizado de Violência Doméstica de Santana realiza 15ª Semana Justiça pela Paz em Casa

stnpazcasanov19 (1).jpgO Juizado da Violência Doméstica Contra a Mulher da Comarca de Santana, que tem como titular a juíza Michelle Farias, realiza a 15ª Semana da Justiça Pela Paz em Casa, de 25 a 29 de novembro. O Programa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que busca aprimorar ainda mais a celeridade das unidades judiciais nos julgamentos desta modalidade de crime, na capital do Amapá tem mais de 22 audiências agendadas, e a unidade judicial ainda espera aumentar este número devido à demanda espontânea oriunda das audiências de custódia na Comarca.

Segundo a juíza substituta Mayra Brandão, “o Juizado é tão célere que na pauta desta segunda-feira (25/11) tem casos de crimes cometidos em agosto e setembro de 2019, o que significa uma resposta muito efetiva não apenas para as vítimas, mas para a sociedade como um todo”, relatou.

“Um recado que deixo para todas as mulheres é que não é preciso manter um relacionamento abusivo apenas para dar satisfação à sociedade. É perfeitamente possível, e até melhor, viver sozinha do que sendo vítima de abusos”, registrou a magistrada. “Além disso, convido todas as mulheres que estejam em situação de abuso, ou que conheçam outra mulher que está passando por isso, que busque as delegacias, a Justiça e o Ministério Público para denunciar”, complementou.

stnpazcasanov19 (2).jpgDe acordo com o chefe de secretaria do Juizado, Carlos Rangel, a pauta não muda tanto devido à celeridade que a unidade promove em parceria com delegacias e Ministério Público, com cada um fazendo sua parte de forma bem rápida. “Isso cria um sentimento de Justiça muito forte tanto junto às vítimas e à comunidade santanense em geral”, complementou.

stnpazcasanov19 (3).jpgA assistente social Janice Divino, do Núcleo Psicossocial do Juizado explica que incluiu na programação da 15ª Semana Justiça pela Paz em Casa a apresentação do Formulário de Avaliação de Risco de Feminicídio, proposto pelo CNJ e com forte campanha no último Fórum de Juizados de Violência Contra a Mulher. “A intenção é trabalhar este formulário, preparando as pessoas da rede de atenção à mulher para aplicá-lo de forma a subsidiar ações contra a escalada da violência”, explicou.

stnpazcasanov19 (4).jpgTambém integrante do Núcleo, a psicóloga Eliany Rodrigues explicou que “este cuidado ao apresentar o formulário à vítima tem como objetivo, também, evitar uma revitimização da mulher, pois algumas perguntas podem parecer bem invasivas, mas boa parte das informações podem ser captadas na primeira conversa em que ela apresenta a situação, com discrição e delicadeza”.


- Macapá, 25 de novembro de 2019 -

Assessoria de Comunicação Social
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