Presidente do TJAP prestigia celebração de 25 anos do Grupo Esperança no IAPEN

A Justiça do Amapá sabe que é possível transformar vidas por meio de projetos sociais. Um destes importantes projetos de ressocialização, realizado dentro do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá - IAPEN, o Grupo Esperança completou 25 anos de trabalho. Entusiasta de projetos que promovem mudança de vida, o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador João Lages, prestigiou a cerimônia na manhã desta quinta-feira (21/11).

O desembargador João Lages parabenizou o trabalho realizado pelos missionários dentro do sistema prisional. Segundo o presidente, os bons ensinamentos desenvolvidos durante os 25 anos do Grupo Esperança já colheram e continuam colhendo bons frutos. “Ficamos muito felizes por participar da celebração, porque foi uma semente que Deus lançou em uma terra aparentemente árida, mas que na verdade, por baixo desta camada, havia um solo muito fértil”, disse.

O chefe do Poder Judiciário amapaense destacou ainda a importância da líder do Grupo Esperança, Acirene Costa. “Hoje o grupo completa 25 anos, mas a irmã Acirene já desenvolve este trabalho há 35 anos. Quando cheguei aqui como juiz, em 1991, ela já estava trabalhando em prol da reinserção destas pessoas na sociedade”, afirmou.

Idealizado pela irmã Acirene Costa e outros colaboradores, o projeto começou no ano de 1994, quando os missionários começaram a dirigir cultos todos os sábados nos corredores dos pavilhões do antigo COPEN. “Eram poucas pessoas envolvidas, à época a juíza Stella Ramos também acreditou neste projeto. E logo em seguida passamos a realizar o trabalho em outros dias, e fomos transformando as primeiras vidas”, conta a líder evangélica.

“Na primeira reunião conseguimos alcançar 17 internos, hoje já fazem parte do grupo cerca de 250 pessoas dentro do IAPEN, e temos também o grupo aqui fora, com as pessoas que já cumpriram suas penas e agora podem dar continuidade as suas vidas de forma digna”, detalhou irmã Acirene.

Um dos bons frutos colhidos pelo Grupo Esperança foi o advogado e pastor Diony Melo. Em seu testemunho, relatou envolvimento com o submundo do crime e a mudança proporcionada pelo grupo. Após cumprir seis anos de pena, o missionário dedicou-se aos estudos, formou-se bacharel em Direito e hoje exerce a advocacia, porém continuou o trabalho junto ao Grupo Esperança.

“Nos momentos mais difíceis da vida, nos toma conta a sensação de que não temos escolha. Então, é fundamental mostrar para estas pessoas, do mesmo modo que me foi mostrado, que nós sempre temos outra opção de vida”, afirmou o pastor.

- Macapá, 21 de novembro de 2019 –

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Quinta, 21 Novembro 2019 14:12