Workshop de Justiça Restaurativa reúne magistrados, servidores e técnicos do sistema socioeducativo
“A justiça restaurativa é uma janela para o avanço”. Foi dessa forma que o psicólogo e especialista em gestão de pessoas e conflitos Paulo Moratelli iniciou o Workshop e Aprofundamento para Facilitadores em Justiça Restaurativa na manhã desta quarta-feira (13) no auditório da Escola de Música Walkíria Lima. A atividade reuniu cerca de 70 pessoas entre magistrados, servidores, técnicos e colaboradores da rede socioeducativa do Amapá com o objetivo de aprofundar os conhecimentos acerca da Justiça Restaurativa.
O workshop faz parte do projeto “Diálogos”, promovido pelo Juizado da Infância e da Juventude de Macapá – Área de Políticas Públicas e Execução de Medidas Socioeducativas, que visa capacitar agentes do sistema socioeducativo.
Segundo Ângela Martins, pedagoga e gerente do projeto, o curso é uma ferramenta de aprofundamento para encerrar o conteúdo do programa. “Queremos além de formar as pessoas, planejar e implementar a prática no sistema educacional”, afirmou.
“Os resultados são muito positivos. Os educadores, monitores e técnicos já estão realizando círculos com os jovens e suas famílias”, celebrou Ângela, que acrescentou que “em 2020 haverá uma nova edição”.
Com metodologia dinâmica, o workshop trabalha conhecimentos em círculos transformativos e de construção de paz aplicados à prevenção, e serve para que quem já é capacitado aprimore e atualize a compreensão acerca de práticas restaurativas. “O objetivo é estimular diálogos e criar um espaço de reflexão profunda sobre o ‘porquê’ de praticar justiça restaurativa”, explicou Paulo Moratelli.
Presente no Workshop, o juiz Esclepíades de Oliveira Neto, titular do Juizado da Infância e Juventude – Área de Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas, expressou contentamento e satisfação com a realização da atividade. “Queremos fortalecer esse tipo de Justiça e aplicar na prática em cada unidade socioeducativa e é muito bom ver que profissionais do sistema estejam presentes nessa imersão profunda na matéria da Justiça Restaurativa”, declarou.
A juíza Larissa Antunes, titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, destacou que o curso é essencial para a atualização quanto à Justiça Restaurativa. “É indispensável que nós, que trabalhamos com essas práticas, estejamos atentos para que possamos trazer para a comunidade uma prática com potencial para renovar a vida e as relações entre as pessoas”, declarou.
Talita Uchôa há 11 anos é educadora social da Fundação Criança e Adolescente (FCRIA) e em outubro, por meio da instrutora Ângela, teve contato pela primeira vez com a Justiça Restaurativa. “O conceito desse tipo de justiça tocou meu coração”, relatou.
“O curso reforça os conceitos de empatia, humanidade e por isso contribui grandemente para minha formação pessoal e profissional”, concluiu.
- Macapá, 13 de novembro de 2019 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quarta, 13 Novembro 2019 13:33