Acusados de homicídio e tentativa de homicídio vão a Júri Popular em pauta dupla no Fórum de Macapá

DUPLAMACAPAJURI (1).jpgA 1ª Vara do Tribunal do Júri de Macapá, que tem como titular o juiz Luiz Nazareno Borges Hausseler, julga, nesta quarta-feira (13/11), o réu Wesley Santos Camelo, acusado de assassinar e ocultar o cadáver (às margens da BR-156) de Nágila Patrícia dos Santos, trecho Macapá/Jari – local onde o corpo foi encontrado 44 dias após o desaparecimento da vítima.

O caso

DUPLAMACAPAJURI (7).jpgConsta nos autos do processo que a vítima, na madrugada de 24 de março de 2016, após deixar a orla do bairro Santa Inês em Macapá, teria seguido de táxi para o Aeroporto Internacional Alberto Alcolumbre, para sacar dinheiro do caixa eletrônico, retornando para a orla. Nágila teria ligado novamente para o taxista, por volta das 4h30, solicitando que ele fosse buscá-la, mas como o motorista já havia encerrado as atividades, teria recusado a corrida.

A partir das 4h30, as investigações apontam para a presença do acusado Wesley Santos Camelo na companhia de Nágila, que teria, inclusive abastecido o carro do réu com seu cartão de crédito.

Nos dias que sucederam os fatos, aos 35 anos, Nágila foi dada como desaparecida. Durante as investigações a polícia chegou até o acusado, que estaria de posse do celular da vítima. Ele negou participação no crime. Os restos mortais foram encontrados no dia 08 de maio de 2016, em um ramal na BR-156, sentido Laranjal do Jari.

O Ministério Público Estadual pede a condenação do acusado pelo crime de homicídio qualificado e ocultação de cadáver. “Temos elementos suficientes para isto: prova do DNA, interceptação telefônica, fotos do comprovante de abastecimento no posto de gasolina onde ele esteve com a vítima que levam o réu à autoria do crime”, afirmou a Promotora de Justiça do Tribunal do Júri da 1ª Vara de Macapá, Klisiomar Dias.

DUPLAMACAPAJURI (3).jpgJá a defesa sustenta a tese de negativa de autoria. “Meu cliente esteve com a vítima, foram ao posto de combustível, mas, depois ele a deixou na orla. Quanto ao celular, ela esqueceu no carro e só foi encontrado após cinco dias, e como ele não sabia de quem era e havia uma senha ele resetou e ficou usando. Mas, afirmamos que ele não teve participação neste crime”, afirmou o advogado Charles Bordalo.      

DUPLAMACAPAJURI (16).jpgNo plenário II do Fórum da Comarca de Macapá estão em julgamento Rafael Rodrigo Maia Cruz e Fabrício Picanço, ambos acusados de tentativa de assassinato contra Jhonatan Jhemerson da Luz Borralho. Fato ocorrido na madrugada do dia 06 de abril de 2014, no interior de uma residência localizada na Avenida Alagoas, no Bairro Pacoval, após um desentendimento entre os três.

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O promotor de Justiça Hélio Paulo Santos Furtado sustenta que “o pedido condenatório dos dois acusados, tendo em vista as provas já colhidas e que serão confirmadas nesta data”, reiterou. Já a defesa, representada pela defensora pública Tayná Medeiros Pereira reivindica a negativa de autoria. “Vamos pedir a absolvição do acusado Rafael, até porque as testemunhas são pessoas que estavam na briga e têm sua parcialidade comprometida. Vamos pedir também a desclassificação do segundo acusado”, manifestou.

DUPLAMACAPAJURI (9).jpgEste Julgamento é presidido pelo juiz substituto Moisés Ferreira. “Estamos com 100% de julgamentos realizados neste mutirão. Portanto, estamos dando a resposta que a sociedade exige, que é julgar os processos que estão aguardando uma solução da Justiça”, proferiu.

- Macapá, 13 de novembro de 2019 -

Assessoria de Comunicação Social

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