Magistrados e servidores participam de curso de constelação familiar e organizacional com professor Kotaro Tuji
Magistrados e servidores do Tribunal de Justiça do Estado do Amapá (TJAP) participam, por toda esta semana, de um Curso de Formação em Constelação Familiar e Organizacional, ministrado pelo constelador Kotaro Tuji. O curso foi iniciado no dia 11 (segunda-feira) e segue até o próximo sábado (16 de novembro), sempre das 13 às 21 horas, e se utiliza de metodologias teóricas e práticas para fixação do conteúdo.
De acordo com Sônia Ribeiro, assessora jurídica e instrutora do Nupemec/TJAP, a constelação é uma metodologia que contribui para a resolução pacífica de conflitos por buscar compreender melhor as dinâmicas da relação familiar. Ela explica que pelo fato de a Justiça lidar com muitos tipos de conflitos – em varas de família, por exemplo – há uma necessidade de auxiliar as partes a entender melhor os conflitos em que estão inseridas. “Assim podemos promover um diálogo verdadeiro e, eventualmente, eliminar a disputa por meio de um acordo”, defendeu. “O curso serve, portanto, para nos capacitar nessa abordagem que pode aprimorar nossa atividade jurisdicional”, complementou.
Embora anteriormente se tenha trabalhado uma visão mais holística, baseada nos estudos do alemão Bert Hellinger, o constelador Kotaro Tuji oferece uma abordagem mais fisiológica e racional. Segundo o facilitador do workshop, as constelações familiar e organizacional têm os mesmos três pilares: o pertencimento; o equilíbrio entre dar e receber, reconhecer e ser reconhecido; e a hierarquia.
De acordo com o ministrante, a experiência deste curso está sendo muito positiva e de alto nível, devido ao conhecimento inicial que os alunos já possuem sobre o tema. “Estamos conseguindo aprofundar muito mais o conteúdo, compreendendo melhor a aplicabilidade das técnicas, não apenas no ambiente familiar, mas no trabalho e em todas as relações”, concluiu.
A juíza Stella Simonne Ramos defende que a capacitação possibilita ao magistrado ter acesso a um melhor conhecimento sobre as relações humanas e, consequentemente, uma compreensão mais profunda do conflito em julgamento. “Não é a formação jurídica ou a jurisprudência que vai fornecer esse conhecimento tão específico”, acrescentou.
“Embora o juiz em geral não vá efetivamente constelar, ele tem esse conhecimento como algo complementar, como uma ferramenta a mais para auxiliar na atividade jurisdicional”, concluiu a magistrada.
- Macapá, 13 de novembro de 2019 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quarta, 13 Novembro 2019 10:45