Estudantes da Escola Estadual Antônio Cordeiro Pontes participam do curso Aluno Conciliador
“Já sofri bastante bullying na escola. Antes eu tentava resolver com a minha força e depois de um tempo eu comecei a perceber que não resolvia e só crescia algo ruim dentro de mim. Então é muito melhor quando temos um núcleo pra ajudar a gente a lidar com essas situações”, disse João Marcelo (16), estudante da Escola Estadual Antônio Cordeiro Pontes, que participa do curso de capacitação Aluno Conciliador, nesta manhã de quarta feira, 02 de outubro.
O treinamento visa tornar os alunos em conciliadores, para serem capazes de resolver e evitar conflitos em sala de aula e em casa. “Eu vejo isso como uma oportunidade para aprendermos a lidar com os problemas aqui na escola, mas também na sociedade, lá fora”, completa João Marcelo.
A escola Antônio Cordeiro Pontes é uma das mais antigas do estado e recebe alunos de diversas regiões da capital. O psicólogo Wesley Costa é voluntário no projeto e comenta o trabalho de pacificação no ambiente escolar. “As escolas de Macapá tem carência de apoio psicológico, e aqui nós disponibilizamos ferramentas de pacificação, propondo um outro olhar para os conflitos, a partir do despertar da capacidade dos próprios alunos em solucionar as situações por eles criadas”, pontua o psicólogo.
O Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC/TJAP) está inserido desde 2018 neste educandário, quando iniciou com a palestra de capacitação social de pacificação para professores e técnicos. A professora Ana Alice Rodrigues disse que o colégio sozinho não dá conta das demandas conflituosas, mas a presença do Núcleo de Mediação Escolar implantado em cooperação com o Poder Judiciário se tornou um novo braço de apoio. “A gente percebeu que há menos conflitos, menos bagunça. Hoje os alunos tem um respeito pelo Núcleo”, Declarou a professora.
De acordo com o diretor da escola, Francisco de Assis, o estabelecimento de ensino registra uma realidade antes e outra após a chegada do Núcleo de Mediação Escolar. “Os nossos alunos tem demonstrado maior comprometimento com a educação e o conhecimento, porque quando precisam, têm o apoio do Núcleo. Antes, somente o corpo docente não conseguia atender a todos os conflitos”, explicou o diretor.
Para a coordenadora do Núcleo de Mediação Escolar, Joice Ferreira, que na escola exerce a função de auxiliar da Coordenação Pedagógica, “a falta de empatia, que muita vezes vem de casa com um turbilhão de problemas, resulta em várias situações de conflito na sala e aula, e o Núcleo não é somente para os alunos mas para toda a escola”, enfatizou.
- Macapá, 02 de Outubro de 2019 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quarta, 02 Outubro 2019 13:33