Oficina de Atualização em Procedimentos Restaurativos é encerrada no Plenário do Fórum de Santana

ENCERRAPROCEDRESTAURATI (1).jpegO Plenário do Fórum de Santana recebeu, nesta quinta-feira (12/09), o encerramento da Oficina de Atualização em Procedimentos Restaurativos mais Complexos. Realizada pela equipe da Central de Conciliação de Santana, com coordenação da juíza Larissa Noronha e supervisão da assistente social Neide Santos, a Oficina durou quatro dias e teve como principal público servidores e voluntários de centrais de conciliação do município.

ENCERRAPROCEDRESTAURATI (6).jpegO objetivo maior do encontro é a formação e o aperfeiçoamento continuados desses profissionais e, consequentemente, da qualidade do atendimento prestado pela Justiça. A capacitação contou com público total de 60 pessoas.

Segundo Neide Santos, a iniciativa é um momento de estudo focado inicialmente apenas para conciliadores e mediadores dos Cejuscs, mas outros profissionais demonstraram interesse ao longo do ano. “Essa demanda nos fez decidir incrementar ainda mais o conteúdo do curso, e passamos a convidar pessoas que são referência da Justiça Restaurativa no Amapá para facilitar cada encontro”, relatou.

ENCERRAPROCEDRESTAURATI (8).jpegNo primeiro dia, a juíza Nelba Siqueira apresentou os valores e princípios da Justiça Restaurativa; no segundo, a promotora de Justiça Sílvia Canela tratou os sete pressupostos da Justiça Restaurativa, fixados por palestra, exercícios e debates; no terceiro, a pedagoga Ângela Martins ministrou palestra com o tema Comunicação Não Violenta; e hoje, a assistente social Neide Santos tratou do autocuidado do facilitador e fluxos internos de círculos mais complexos, quando o dano já ocorreu.

“A maioria do nosso público é servidor e voluntário da própria Justiça e de outras esferas do poder e ainda aposentados”, ressaltou Neide Santos.

ENCERRAPROCEDRESTAURATI (12).JPGA coordenadora do Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas do Ministério Público em Santana, promotora de Justiça Sílvia Canela, garante que integrar o evento é uma experiência muito enriquecedora. “Quando você compartilha algo, também aprende e a Justiça Restaurativa tem a capacidade de potencializar esta troca, pois aflora o que de melhor há em cada um de nós. Quem trabalha estudando e tratando conflitos precisa estudar sempre, não só a parte técnica, mas também para conhecer a si mesmo, seus valores e princípios, para compartilhar no atendimento às pessoas”, concluiu a promotora.


- Macapá, 12 de Setembro de 2019 -

Assessoria de Comunicação Social

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