Desembargador-Presidente João Lages recebe consultores do CNJ e PNUD para aprimorar estrutura das audiências de custódia

CNJTJAPPUNUDD (1).jpgA melhor estruturação do espaço para realização das audiências de custódia no Fórum de Macapá foi tema de reunião de trabalho entre o presidente do Tribunal de Justiça do Estado, desembargador João Lages, o coordenador do programa “Justiça, Presente”, Rogério Guedes e o consultor do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), João Vítor Freitas. O encontro ocorreu na manhã de quinta-feira (05/09) no gabinete da Presidência do TJAP. Esta foi a segunda reunião sobre o tema. A primeira foi com juízes e defensores e a próxima será com o Ministério Público Estadual.

CNJTJAPPUNUDD (6).jpg“A audiência de custódia é uma política judiciária do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), instituída pelo ministro Ricardo Lewandowski. A Defensoria Pública tem nos alertado para melhor adequação do espaço e estrutura dessas audiências. Por isso, chamamos os colaboradores do CNJ e do PNUD para nos ajudar a encontrar soluções para que esta ferramenta seja destinada a de fato evitar tortura, proporcionar a aplicação das medidas cautelares alternativas à prisão e quando for o caso”, explicou o desembargador-presidente.

CNJTJAPPUNUDD (2).jpgO magistrado enfatiza que “não se trata de soltar presos como diz o senso comum”. Mas, cumprir a lei de forma a impactar também economicamente no sistema prisional. Enquanto um preso custa em média R$ 2.500,00 ao estado, um detento com tornozeleira eletrônica custa R$ 150,00. “Desde que essa pessoa cumpra os requisitos, deve receber medida alternativa até pela sobrecarga do sistema penitenciário, mas, sobretudo pela questão dos direitos humanos, afinal o Brasil é um Estado Democrático de Direito, tem uma Constituição Cidadã e é signatário de diversos tratados internacionais”, ponderou o desembargador-presidente.

Rogério Guedes lembrou que as audiências de custódia fazem parte do Eixo 01 do programa “Justiça, Presente”, do CNJ, que trata das portas de entrada do sistema prisional. “O objetivo é que, no final do programa, consigamos melhorar o sistema carcerário e o sistema socioeducativo no Brasil”, disse.

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Consultor do PNUD para as audiências de custódia, João Vítor Freitas, disse que o trabalho dos consultores em todos os estados do Brasil, “em primeiro lugar é levantar dados sobre o andamento das audiências e sua eficácia, de acordo com as expectativas do CNJ”.

 

“O terceiro passo desta construção que estamos fazendo será chamar os promotores de justiça para ouvi-los e, junto com juízes, defensores e consultores do CNJ e do PNUD encontrarmos as melhores solução para implantação do programa ‘Justiça,Presente’ na sua integralidade”, finalizou o desembargador-presidente.

Macapá, 09 de Setembro de 2019 -

Assessoria de Comunicação Social
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