Coordenador da Justiça Itinerante faz balanço da recente Jornada Fluvial ao Bailique em entrevista ao Programa Justiça em Casa
O juiz Esclepíades de Oliveira Neto, titular do Juizado da Infância e Juventude – Área de Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas e coordenador do Programa Justiça Itinerante, fez um balanço da última Jornada Fluvial ao Arquipélago do Bailique no Estúdio Juiz Mário Kaskélis, no TJAP. A entrevista, transmitida ao vivo pela internet, vai ao ar no Programa Justiça em Casa, nesta quinta-feira (12), às 15 horas.
Após concluir a terceira Jornada Fluvial de 2019, o magistrado afirma que dados coletados por sua equipe junto à comunidade comprovam que a essência do projeto é indiscutível. E esta essência, para o magistrado, é “compreender a dimensão das necessidades daquela população a partir de informações coletadas no local, ajudando a corrigir e melhorar a política pública na região”.
O magistrado explicou em detalhes a metodologia que adotou desde a 134ª Jornada, no início de 2019, até a 136ª Jornada, encerrada na última sexta-feira (30/08). “Primeiro mensuramos a demanda, que é aquilo que o nosso patrão, o povo, quer e precisa”, destacou.
Entre as categorias de demandas estão: as processuais (cumprimento de atos que compõem um processo judicial em tramitação); as de distribuição (situações que não podem ser resolvidas in loco por meio da conciliação e são trazidas para judicialização na sede da Comarca); as de atendimento (conflitos que podem ser resolvidos no local, em geral por meio das ferramentas de conciliação); e as demandas para organizações governamentais e não-governamentais (que são atendidas pelos parceiros da itinerância).
“Enquanto a demanda processual, nas duas primeiras itinerâncias do ano, teve uma média de 200 atos (entre audiências e intimações), na última jornada atingiu o número de 250 atos”, registrou o magistrado.
“A demanda de distribuição cresceu de uma média de 35 atos para cerca de 50 na última semana e no caso dos atendimentos com solução local, a média era de 250 e chegamos a 370 na última edição”, continuou.
“Fora do nosso atendimento direto, nossos parceiros realizaram cerca de 1.500 atendimentos no total”, acrescentou o magistrado.
Além dos serviços prestados, o magistrado incluiu como projeto permanente da itinerância, o “SOS Bailique”, idealizado pela juíza substituta Luciana Camargo. “É um projeto filantrópico que arrecada e distribui donativos: alimentos, brinquedos e vestuário. Na 136ª Jornada se tornou política de gestão e cresceu bastante, com quatro mil donativos”, explicou o magistrado, complementando que as doações podem ser feitas no Comissariado da Infância e Juventude, no Fórum de Macapá.
- Macapá, 12 de Setembro de 2019 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quinta, 12 Setembro 2019 04:04