Campanha SOS Bailique arrecada alimentos, roupas e brinquedos para distribuição durante a 136ª Jornada Fluvial

Sensibilidade e atitude são duas palavras que se destacam ao descrever a campanha SOS Bailique, que busca arrecadar e distribuir alimentos, roupas e brinquedos às comunidades do arquipélago do Bailique, durante as jornadas fluviais do Programa Justiça Itinerante, do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). Com iniciativa de juízes e servidores que realizam a jornada a cada dois meses (de 26 a 30 de agosto ocorrerá a 136ª edição), a campanha tem como uma de suas idealizadoras a juíza substituta Luciana Barros de Camargo. Interessados em contribuir podem entrar em contato com o Juizado da Infância e Juventude – Área de Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas, no Fórum de Macapá, ou por meio do número 3312.4525.

Segundo a magistrada, foi impossível não ficar sensibilizada com a situação que encontrou ao participar da 134ª Jornada Fluvial, em fevereiro último. “Quando estivemos lá, conhecendo as pessoas, as estruturas públicas e principalmente as escolas, foi possível ver o quanto aquelas comunidades precisam de nós”, afirmou.

Ao verificar a ausência de fornecimento constante de energia elétrica, a ausência de alimentos e brinquedos na comunidade e nas escolas, ficou claro que algo precisava ser feito. “Verificamos inclusive que há ações civis públicas ajuizadas, pedindo que as autoridades cumpram a lei e providenciem acesso a alimentação saudável nas escolas. Muitas vezes a melhor refeição que a criança tem no dia, além de saúde e oportunidades em geral, está na escola”, complementou a magistrada.

“Não dava para esperar para ajudar, então nos unimos, magistrados e servidores, e fomos de gabinete em gabinete, secretaria em secretaria do Fórum de Macapá, pedindo doações de alimentos, roupas e brinquedos, pois a carência é grande”, relatou.

Embora tenham conseguido arrecadar bastante nas duas campanhas anteriores, a quantidade não foi suficiente para beneficiar outras comunidades além da Vila Progresso. “Queremos expandir e convidar pessoas de fora do Judiciário e mesmo empresários e comércio para ajudar essas pessoas, em especial as crianças, que precisam de uma atenção especial para se desenvolverem”, disse a juíza.

- Macapá, 22de agosto de 2019 -

Assessoria de Comunicação Social                         
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Criado: Quinta, 22 Agosto 2019 08:53