Arraial da Paternidade leva reconhecimento de paternidade biológica ao Novo Buritizal em ação da Justiça

ARRAIALPATERNO (1).jpgO Programa Pai Presente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) realizou mais uma ação de sucesso nesta quarta-feira (19): o Arraial da Paternidade. Evento anual que busca unir documentalmente famílias com uma atmosfera festiva – com o visual, o som e o sabor das festas juninas – o Arraial deste ano possibilitou o atendimento de mais de 50 famílias. (ACESSE A GALERIA DE FOTOS)

ARRAIALPATERNO (7).jpgCoordenado pela juíza Stella Simone Ramos e supervisionado pela servidora Euzinete Bentes, o Programa Pai Presente promove o reconhecimento espontâneo de paternidade com averbação na Certidão de Nascimento. Esta edição foi realizada no SIAC da zona sul (Novo Buritizal) com apoio das equipes da Casa de Justiça e Cidadania e da Central de Conciliação.

Segundo Raira da Conceição Barbosa (21), mãe de Raquel (3 meses), a oficialização da paternidade no Registro de Nascimento é fundamental para a criança. “Meu marido, que cumpre pena no Iapen, consentiu com o registro e acho importante fazer, pois um dia minha filha vai perguntar, vai querer o nome do pai e precisa constar lá”, completou.

ARRAIALPATERNO (9).jpgLijara Gomes Lazamé (27), mãe de Kaleb (5 meses), também considera essencial para a criança o conhecimento e reconhecimento de suas origens nos documentos. Segundo ela o pai da criança, Maquielson, tentou fazer o registro, mas não conseguiu por falta de comprovação de residência. “Pouco depois ele foi preso, mas quando soubemos desse mutirão de reconhecimento de paternidade vim aqui para oficializar a paternidade”, acrescentou.

“Eu mesma só tenho o nome de minha mãe, e acho que toda criança sente falta, por isso penso que vai ser importante para o meu filho passar por esse processo”, concluiu Lijara.

ARRAIALPATERNO (10).jpgAdemilson Monte Verde Dias (42) e Eliana Cardoso Pantoja (31) foram juntos ao SIAC sul para garantir o registro do filho Elias (3 anos), mesmo sem ele estar presente. Para Ademilson, a possibilidade de ver seu sobrenome no documento do filho “é algo muito bom, e é um direito dele”. “Já faço parte da vida do meu filho, mas agora deixo tudo documentado, pois um dia ele vai pensar nisso, na origem e na família, e vai me ter ali oficialmente registrado”, complementou.

Eliana elogiou o Programa Pai Presente, afirmando: “aqui temos um atendimento e um resultado muito mais rápido, garantindo o direito do nosso filho de imediato”.

ARRAIALPATERNO (27).jpgA coordenadora do Programa, juíza Stella Simonne Ramos, disse que filho sem nome do pai sempre existiu e é algo já culturalmente estabelecido, mas que precisa ser combatido. “O registro, para além dos direitos que a documentação acarreta, permite a estruturação da família que gerou a criança – uma unidade fundamental para o desenvolvimento dos filhos”, garantiu.

ARRAIALPATERNO (25).jpgSobre o incremento da busca de reconhecimento de paternidade biológica junto a internos do sistema carcerário, a juíza acredita que é uma consequência natural do trabalho realizado pelo Poder Judiciário lá dentro. “A Justiça se faz presente com uma série de parceiros, oferecendo serviços, atendimento jurisdicional e cidadania aos presentes, o que termina por conscientizar cada um de direitos e obrigações. Neste caso específico uma obrigação familiar e um direito de seus próprios filhos”, declarou.

A magistrada convidou pais, mães e filhos de todas as idades a buscarem o complemento de Registro de Nascimento. “Convido todos a refletir sobre a importantíssima referência do pai, que tem um papel próprio no crescimento e desenvolvimento de cada criança. Que busquem a efetivação deste relacionamento e o registro oficial da relação, aproveitando todas as facilidades que o Poder Judiciário oferece como gratuidade, celeridade e praticidade dos procedimentos”, concluiu a juíza Stella Simonne Ramos.

- Macapá, 19 de junho de 2019 –

Assessoria de Comunicação Social
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