Comarca de Santana realiza Workshop de Constelação Familiar nas áreas da infância e de família
A Comarca de Santana deu início nesta segunda-feira (15) a uma série de Workshops de Constelação Familiar Sistêmica, conduzidos pela consteladora Neiva Klug. A iniciativa é fruto de parceria entre o Centro Judicial de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) do Fórum de Santana, coordenado pela juíza Larissa Noronha, e o Núcleo de Mediação, Conciliação e Práticas Restaurativas (NMCPR) do Ministério Público do Amapá em Santana, coordenado pela promotora de Justiça Silvia Canela.
Na agenda dos workhops, processos que tramitam no Juizado da Infância e Juventude, Varas de Violência Doméstica e 2ª Vara de Família de Santana, todos selecionados por terem potencial para resolução amigável a partir da compreensão dos contextos emocionais e da percepção de cada parte envolvida.
Segundo a consteladora Neiva Klug, a constelação “tem o papel de reconectar os participantes com suas origens, ampliando sua própria consciência sobre as influências e referências de suas ações, possibilitando dissolver padrões e bloqueios que desconheciam”.
Enfatizando que apesar da abordagem ser de natureza espiritual, na medida que trata de aspectos e situações muitas vezes abstratas, “a constelação pode ser entendida equivocadamente como mística ou religiosa, mas ela não se confunde com religião por tocar o espiritual de forma conceitual e sem julgamentos”, explicou Neiva Klug.
De acordo com a juíza Larissa Noronha, que também é titular da Vara de Infância e Juventude da comarca, “apesar da formação já recebida por nós e nossos servidores, sentimos mais segurança de aplicar a constelação com a supervisão desta consteladora”. Embora já estejam treinados para exercícios específicos mais simples dentro desta abordagem, “a iniciativa deve aprimorar a capacitação dada aos servidores e magistrados de Santana, oferecendo mais uma experiência e uma oportunidade também às partes de cada processo”.
Segundo a juíza Michelle Farias, titular do Juizado de Violência Doméstica de Santana, a expectativa é de que os interessados possam compreender melhor as razões do conflito ajuizado, “possibilitando que por meio desta técnica possam ter uma nova base de entendimento que os permita fazer melhores escolhas e romper padrões de comportamento negativos, que muitas vezes reproduzem sem se dar conta”.
A diretora do Fórum de Santana e titular da 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública da comarca santanense, juíza Eliana Pingarilho, disse que entre os processos trazidos pela vara aos workshops, estão aqueles que têm muitos envolvidos, como divórcios com filhos pequenos e inventários (heranças).
“Por muitas vezes o nó daqueles conflitos pouco tem a ver com o que está sendo colocado objetivamente, como em inventários em que a disputa parece ser financeira ou patrimonial, mas na verdade é afetiva”, exemplificou a magistrada. Outro caso que costuma ser resolvido nas constelações é o divórcio, pois “uma vez que o casal entende o que está acontecendo de fato, de maneira sistêmica, eles conseguem reatar e assim tirar a situação das mãos da Justiça”.
- Macapá, 16 de abril de 2019 –
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Terça, 16 Abril 2019 08:01