Justiça do Amapá realiza curso de mediação para profissionais da rede de medidas socioeducativas

sociocursonupec (1).jpg Com o objetivo de capacitar os servidores, técnicos e demais profissionais que trabalham na Rede de Medidas Socioeducativas do Estado, a Justiça do Amapá está realizando o Curso de Formação em Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, no plenário do Tribunal de Justiça do Estado. O treinamento, iniciado no dia 1º de abril, terá a duração de duas semanas e atende à Resolução n. 125 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de 2010, que criou a mediação como política judiciária de solução de conflitos.

sociocursonupec (6).jpg A juíza Gelcinete Rocha, titular do Juizado da Infância e Juventude – Área Infracional da Comarca de Macapá, disse que “o curso também é uma preparação para os novos profissionais que irão trabalhar no Centro Judiciário da Infância e Juventude – CEJUSC voltado para a área da socioeducação”. De acordo com a magistrada “a finalidade principal desse novo CEJUSC será evitar o encarceramento, mesmo que provisório, de jovens com os quais a Justiça possa trabalhar mais as medidas socioeducativas como práticas de recuperação”, explicou.

sociocursonupec (4).jpg A capacitação está sendo coordenada pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC/TJAP). O treinamento é mais uma etapa do curso de formação destinado aos profissionais de órgãos cooperados da Justiça: Ministério Público do Estado (MPE), Defensoria Pública Estadual, unidades socieducativas e Prefeitura de Macapá.

A instrutora do NUPEMEC, Sônia Ribeiro, disse que “neste módulo estão sendo trabalhados todos os métodos, inclusive as oficinas de parentalidade, constelação familiar, justiça restaurativa, conciliação, mediação, negociação e todas as formas disponíveis para se tratar um conflito”.

sociocursonupec (7).jpg A psicóloga Josoelma Carvalho, que já trabalha com círculos restaurativos no Centro de Internação Provisória (CIP), afirmou que o curso vem ampliar seu campo de atuação. “Estamos aprendendo muito, são novas ferramentas que a Justiça utiliza e agora serão aplicadas por nós no CEJUSC da Infância e Juventude da FCRIA”, enfatizou.