Servidora da Central Psicossocial da Comarca de Macapá recebe capacitação em Libras para auxiliar em audiências com pessoas surdas

libraspricila (7).jpg A crescente demanda por intérpretes de libras em audiências na Justiça do Amapá sensibilizou a Central Psicossocial da Comarca de Macapá a capacitar servidores na Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS. O curso é realizado pelo Centro de Atendimento ao Surdo (CAS), vinculado à Secretaria de Estado de Educação (SEED), e possui seis módulos. A assistente social Pricila Junia Gonçalves de Barros é a primeira servidora a se capacitar para a comunicação com pessoas surdas.

libraspricila (1).jpg “Várias vezes têm ocorrido essa demanda pra nós. Então a Central, preocupada com esta situação que ainda não estava sendo atendida, ficou atenta à oportunidade de curso”, explicou a assistente social.

A chefe da Central Psicossocial, Rozana Trajano, falou que gostaria que outros servidores recebessem a capacitação. “Há muitos colegas querendo fazer o curso, porque a necessidade é muito grande e é preciso ampliar esta ferramenta de inclusão”. Tanto Pricila quanto Rozana acrescentam que a inclusão social é uma das bandeiras levantadas por psicólogos e assistentes sociais para que todos tenham acesso à Justiça de forma efetiva, igualitária e de qualidade.

libraspricila (3).jpg O juiz Décio Rufino, da 3ª Vara Criminal e de Auditoria Militar da Comarca de Macapá, relatou a dificuldade de realizar o interrogatório com o réu que é surdo. “Nesse tempo que estamos vivendo de inclusão, o Tribunal poder contar com esse profissional para auxiliar o juiz é muito importante, é de alta relevância”.

Segundo o Diretor Executivo da Escola Judicial do Amapá (EJAP), professor Paulo Batista Guerra, a EJAP está iniciando tratativas com a Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) no intuito de estabelecer um Termo de Cooperação que proporcione diversos cursos para os servidores e magistrados, entre eles o de Libras.