General Viana Filho atua para estreitar relações do Exército com o Poder Judiciário e demais entes do Sistema de Justiça e Segurança no Amapá

radiovianaentr (1).jpgCom um novo olhar sobre a atuação colaborativa na fronteira norte do Brasil, o Exército Brasileiro, por meio da 22ª Brigada de Infantaria de Selva, sediada no Amapá há um ano e meio, vem consolidando diálogo e cooperação com os poderes e instituições locais. O General de Brigada Luiz Gonzaga Viana Filho, comandante da 22ª Brigada, concedeu longa entrevista à equipe de comunicação do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), uma das instituições que tem estado presente em todas as ações de parceria.

radiovianaentr (4).jpgDe acordo com o General Viana Filho, “a Amazônia é prioridade do Exército hoje, desde o Acre até o Maranhão”. Atualmente são 35 mil militares no Comando Militar da Amazônia e mais de 15 militares no Comando Militar do Norte, presença militar que cresceu nos últimos 10 anos. “A razão da instalação da 22ª Bragada no Amapá é potencializar a presença do estado na foz do rio Amazonas, aumentando o intercâmbio militar com os países vizinhos como a França, Suriname e Guiana, além de aumentar a integração com as outras agências de segurança”, explicou o general.

Com esta estratégia de cooperação, todas as operações do Exército na fronteira são realizadas na modalidade “interagências”, que envolvem Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Ministério Público, Poder Judiciário, polícias Militar e Civil, Corpo de Bombeiros, inclusive o Exército Francês. “Estas instituições todas se complementam e com as suas especificidades complementam um ajuste mais forte no combate ao crime transfronteiriço e ambiental”, enfatizou o militar.

Um exemplo desses ilícitos são os garimpos ilegais que permeiam toda a faixa de fronteira. “O garimpo ilegal causa dano ambiental, desvia riquezas do patrimônio da União e, muitas vezes, o brasileiro na busca pela sobrevivência nem sabe que está cometendo o ilícito e se submetendo a condições desumanas e ao trabalho escravo”, explicou o general. Segundo ele “o garimpo ilegal é como uma praga porque as forças de segurança fecham e em pouco tempo outro é instalado”.

Esta movimentação constante ocorre, de acordo com o comandante, porque “a nossa fronteira hoje é um grande vazio demográfico”. De Vila Brasil, em Oiapoque, até Tiriós, no Pará, são 1.000 quilômetros; e de Tiriós até Bonfim, na fronteira com a Guiana, são mais 1.100 quilômetros, faixa onde não existe nenhum núcleo urbano e onde a única presença do estado brasileiro são os destacamentos militares.

“É um verdadeiro abandono e um campo aberto para a passagem do tráfico de drogas, da nossa biodiversidade, de pessoas, de armas e demais crimes. Do lado francês estamos vendo cidades se organizando, e este desenvolvimento do outro lado da fronteira funciona como um pólo de atração para os brasileiros. O Brasil tem que vivificar sua fronteira”, argumentou.

Para o general “quem vai cuidar do rico patrimônio natural do país é a conscientização dos brasileiros, porque as Forças Armadas são instituições do povo brasileiro, do contribuinte que as sustenta, bem como a todas as estruturas de estado”.

Diante deste novo olhar transfronteiriço e para estreitar os laços com as demais instituições, a 22ª Brigada de Infantaria de Selva está organizando uma série de simpósios. O primeiro deles versará sobre “Inteligência”, e ocorrerá nesta quinta-feira, 28 de março. O segundo evento tratará do tema “Operações” e o terceiro sobre “Comunicação”.

Macapá, 27 de março de 2019 –

Assessoria de Comunicação Social

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