Justiça do Amapá inicia semana de conciliação com quase 500 ações relacionadas à empresa Cachoeira Caldeirão

conciliaferreiramutirao (18).JPGA grande estrutura montada na área do entorno da Comarca de Ferreira Gomes recebeu na manhã desta segunda-feira (18) dezenas de pessoas que querem sentar à mesa de negociação. Com o auxílio dos instrutores do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Amapá - Nupemec/TJAP foram agendados 487 processos judiciais com foco nas indenizações referentes ao alagamento na região, ocorrido em 07 de maio de 2015, por ocasião da construção da usina hidroelétrica Cachoeira Caldeirão.

conciliaferreiramutirao (14).JPGPara o juiz Luiz Carlos Kopes Brandão, titular da Vara Única da Comarca de Ferreira Gomes, a expectativa é que a semana seja bastante produtiva. “Nossa equipe juntamente com o NUPEMEC preparou toda essa estrutura para que as partes saiam daqui satisfeitas com o resultado. E se a pessoa por algum motivo não puder comparecer na audiência de hoje ela terá toda esta semana para vir negociar”, lembrou.

conciliaferreiramutirao (65).JPGA desembargadora Sueli Pini, que coordena o Nupemec, esteve presente na abertura da ação e fez uma avaliação positiva logo nas três primeiras horas de audiências. “Nós vamos realizar uma média de 100 audiências por dia e pelo que deu para sentir nos primeiros acordos concretizados é que ao longo da semana é bem provável que nós tenhamos mais de 60% de acordos firmados”, previu.

A aposentada Maria de Nazaré Tavares, de 84 anos, mora na Rua Duque de Caxias, em frente ao rio Araguari que banha a cidade. A casa dela foi uma das primeiras a ser atingida pela enchente de 2015 e perdeu tudo. “Espero sair daqui com uma notícia boa porque eu tive que deixar minha casa às pressas e só salvei os meus documentos e nunca recebi nada para cobrir o meu prejuízo”, manifestou.

conciliaferreiramutirao (61).JPGO advogado Kleber Assis que defende algumas famílias que têm processos contra a empresa Cachoeira Caldeirão elogiou a iniciativa do Tribunal de Justiça do Amapá em chamar as partes para negociar. “Toda negociação é boa para ambas as partes e a empresa está tendo essa disposição, e isso é bom porque essas famílias já esperam há muito tempo, e é importante que todos venham com a cabeça tranqüila, que com certeza teremos bons resultados”, proferiu.

conciliaferreiramutirao (22).JPGPara o Assessor jurídico da empresa Cachoeira Caldeirão, Edson Sampaio, a ideia é realizar o máximo de acordo possível durante a semana. “Nós só estávamos aguardando o momento apropriado para trabalhar nessa conciliação proporcionada pelo Judiciário e para isso estamos aqui e temos certeza que sairemos daqui com boas negociações”, garantiu.

O mutirão prossegue até o fim da semana.

Macapá, 20 de março de 2019 –

 

Assessoria de Comunicação Social                              
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