Seminário ofertado pela EJAP reúne magistrados e servidores no debate sobre Judicialização da Saúde
Iniciou na manhã de quinta-feira, 14, na Escola Judicial do Amapá (EJAP), o seminário sobre Judicialização da Saúde, tendo como público-alvo magistrados e servidores do Judiciário. O curso é ministrado pelo juiz federal Clenio Jair Schulze, Doutorando e Mestre em Ciência Jurídica pela Universidade do Vale do Itajaí – Univali e membro do Comitê de Saúde do Fórum da Saúde do Conselho Nacional de Justiça. O Seminário prossegue durante esta sexta-feira (15).
O ministrante ressaltou que a discussão sobre direito à saúde representa não apenas uma das maiores demandas existentes no Poder Judiciário brasileiro (quase dois milhões de processos em tramitação, segundo o levantamento do CNJ em Números/2018), mas um dos temas de maior complexidade para compreensão e solução na via judicial.]
“É indispensável que estes aspectos sejam adequadamente estudados e discutidos entre os magistrados, ouvindo-se os diferentes pontos de vista. Não se pode ignorar o impacto financeiro da judicialização da saúde, que supera a casa dos 7 bilhões de reais anualmente, para União, Estados e Municípios e suas políticas públicas. Também é importante discutir os limites da atuação judicial nas políticas públicas”, disse.
Em sua explanação ele também destacou que é imperioso estudar a chamada Lei do SUS, a efetiva outorga das políticas públicas existentes e um adequado atendimento dos indivíduos no atendimento da saúde.
O juiz José Luciano Assis, titular do juizado da Infância e Juventude- Área de Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas da Comarca de Macapá, disse que o seminário está sendo de grande valia porque entre outros temas está debatendo o custo da saúde para a população brasileira. ““Compreender esses aspectos da judicialização da saúde, discutir os variados tipos de questões que são demandadas e apontar caminhos para possíveis soluções são alguns dos objetivos do presente curso”.
Outra participante do seminário é a juíza Eliana Nunes do Nascimento Pingarilho, titular da 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Santana e diretora do fórum da comarca daquele município. “Nós que trabalhamos com as demandas de saúde sabemos o dilema que é por um lado o desejo de atender todos os pedidos feitos pelas pessoas que estão doentes e necessitando do serviço e por outro lado o Estado que não tem condições de suprir todas essas necessidades. Portanto, essa discussão aqui irá contribuir para nos fazer tomar as decisões acertadas”, salientou.
Macapá, 15 de Março de 2019
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Sexta, 15 Março 2019 02:08