Diretor do Fórum de Laranjal do Jari evidencia avanços nas políticas de gestão do TJAP em prol das comarcas do interior

JUIZALMIROJARI (1).jpgO juiz Almiro do Socorro Avelar, titular da 3ª Vara de Laranjal do Jari e diretor do Fórum da Comarca, compareceu ao 6º Encontro de Trabalho de Diretores de Fóruns, na última sexta-feira (08), na sede do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), e destacou avanços realizados em benefício das comarcas do interior durante os últimos dois anos. Uma dessas inovações é a instalação da Secretaria Virtual Única das Comarcas do Interior, a partir desta segunda-feira (11).

JUIZALMIROJARI (2).jpg“Considero um marco positivo na história do Judiciário a concentração em secretaria única atendendo a entrância inicial”, afirmou o magistrado. Para ele “essa medida vai permitir que as unidades judiciárias do interior se dediquem à atividade fim, que é receber os processos, preparar e executar as audiências, além de proferir os atos, sendo a confecção de expedientes concentrada da SVU em Macapá, desafogando administrativamente as comarcas”.

Outro aspecto ressaltado pelo magistrado foi a implantação, no início de fevereiro, da técnica de Escuta Especializada. “A Coleta de provas com a Escuta Especial é uma metodologia nova, que muito buscávamos para casos de crianças e adolescentes vítimas ou testemunhas de violência. A escuta era feita sem os critérios técnicos que agora temos. Imagine uma criança vítima de violência tendo que falar diante de pessoas que ela não conhece e em um ambiente de sala de audiências. Agora isso mudou, temos a sala especial e o entrevistador especializado”, ressaltou o juiz.

Segundo o magistrado, a incidência de violência sexual contra crianças e adolescentes é elevada em Laranjal do Jari. “No município 50% da população vive em níveis de pobreza extrema e boa parte do ambiente urbano está sobre regiões de várzeas, ou seja, um IDH muito baixo, sobretudo em relação às crianças e aos adolescentes”, enfatizou o juiz Almiro.

Para o juiz os programas sociais desenvolvidos pelo judiciário e parceiros no município são de grande importância para amenizar a situação. Neste sentido, ele ressaltou o programa Anjos da Guarda, que recebe cerca de 500 a 600 crianças de quatro a oito anos, com atividades físicas, de civismo e educativas. O projeto é realizado em cooperação com a Associação Anjos da Guarda.

O magistrado comentou também sobre o compartilhamento do espaço físico do Fórum de Laranjal do Jari com a Justiça Federal. “Temos um espaço grande e as tecnologias tornam seu uso mais funcional. Por meio de convênio a Justiça Federal passará a ocupar parte deste espaço e fará audiências por videoconferência, permitindo ao juiz federal, promotores e advogados realizarem audiências de qualquer lugar do Brasil”, relatou.

- Macapá, 12 de fevereiro de 2019 -                                  

Assessoria de Comunicação Social
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