2ª audiência de conciliação sobre conflitos fundiários estabelece prazo de 10 dias para GEA se posicionar sobre reestruturação do setor

agrarioaudi (1).jpgPor intermédio do Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania de 2º Grau, o Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) realizou a 2ª audiência de conciliação, em cooperação com o Ministério Público do Estado, para tratar dos autos da Ação Civil Pública nº 0048212-35.2016.8.03.0001, que objetiva assegurar transparência e controle social acerca dos procedimentos de regularização fundiária, licenciamentos ambientais, documentos para exploração de madeira e gastos da administração pública com pessoal e material nesses setores.

agrarioaudi (28).jpgA audiência desta quarta-feira (06) resultou no estabelecimento de um prazo de 10 dias para que o governo do estado delibere sobre a reestruturação dos setores produtivo e ambiental, atendendo às manifestações do grupo de trabalho plural formado na 1º audiência de conciliação ocorrida em novembro de 2018. A proposta de reformatação do setor foi apresentada pelo atual presidente do Instituto Estadual de Florestas (IEF) e do Instituto de Meio Ambiente do Amapá (IMAP), Julhiano Avelar. Após este prazo, caso não haja avanço, o procedo judicial será devolvido para a 2ª Vara Cível e de Fazenda Pública para sentença.

agrarioaudi (2).jpgComo resultado do esforço das instituições públicas e representativas da sociedade civil e produtores, o advogado Paulo Sérgio Sampaio Figueira, presidente da Comissão Especial de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da OAB/AP, entregou um robusto documento contendo propostas para solução dos conflitos objeto da conciliação, à desembargadora Sueli Pini, coordenadora da política de conciliação do TJAP, e para a promotora Ivana Cei, que responde pela Promotoria de Justiça de Meio Ambiente, Urbanismo, Habitação e Conflitos Agrários de Macapá (PRODEMAC).

“Aqui estão reunidos todos aqueles que podem dialogar e encontrar uma solução definitiva para promover a unidade, comunicação, celeridade e transparência nas ações de regularização fundiária e licenciamento ambiental no Amapá”, ponderou a desembargadora Sueli Pini.

agrarioaudi (20).jpgA promotora Ivana Cei explicou que “não há transparência nos setores de regularização fundiária”, o que motivou o órgão ministerial a propor a Ação Civil Pública em 2012. “Em cooperação com o TJAP trouxemos este processo para a conciliação, o que fez com que avançasse. Há muitos órgãos fazendo a mesma coisa e sem efetividade e com este diálogo será possível um enxugamento desse setor, com órgãos ambientais e de um lado e fundiários de outro para que não haja o engessamento do setor. Agradecemos ao Tribunal de Justiça por abrir esta porta de entendimento”, esclareceu a promotora.

agrarioaudi (17).jpgDe acordo com o representante da OAP/AP, advogado Paulo Sérgio Sampaio, o diagnóstico apresentado pelo grupo de trabalho, as propostas apresentadas “oferecem condições para equacionar o problema da judicialização dos conflitos fundiários e promover o desenvolvimento econômico do estado”. O documento representa os anseios do setor produtivo, de forma que é corroborado pelo Fórum Econômico do Setor Produtivo do Amapá (FESPAP), na ocasião representado por seu presidente, José Ribamar Rodrigues.

 

agrarioaudi (12).jpgCompareceram à audiência o Ministério Público do Amapá, representado pela Promotora Ivana Lúcia Franco Cei e pelo promotor Marcelo Moreira;  Procuradoria Geral do Estado, pelos procuradores Narson Galeno, Tiago Lima e Diego Bonilla; OAB/AP pelos advogados Paulo Sérgio Figueira e Advogado Luiz Ricardo Santos Carvalho; IEF/IMAP pelo secretário Julhiano Avelar; IBAMA, pela servidora Márcia Bueno; INCRA, pelo chefe de Gabinete Iberê Andrade; Prefeitura de Macapá, representada pela Subprocuradora Stella Veridiana Rocha; ALAP representada pelo deputado Jesus Pontes; SEMA/AP, por  Fabricio Borges Oliveira e  João Eduardo de Campos Vasconcelos; PRODAP, por José Lutiano Costa da Silva; ACIA, por Raimundo Jose Queiroga; Pastoral da Terra pelo Padre Sisto Megra; FESPAP, por José de Ribamar Rodrigues; CADIMA, por Juarez Oliveira; APROSOJA, por Tobias Laurindo, Wilmar Laurindo e Celso Carlos dos Santos; EMBRAPA pelo senhor Nagib Melém. A sessão foi conduzida pela mediadora do TJAP Maria Da Conceição Cruz Meireles.

- Macapá, 06 de fevereiro de 2019 -

Assessoria de Comunicação Social

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