EJAP promove curso de Gestão de Conflitos no Ambiente de Trabalho para magistrados da Justiça do Amapá

ejapgestaocompet (1).jpgA Escola Judicial do Amapá (EJAP) iniciou, na manhã desta quinta (31), o curso “Gestão de Conflitos nas Organizações e Relações Interpessoais no Ambiente de Trabalho”. Com carga horária de 20 horas, o curso se estende até amanhã (01/02) e é exclusivo para magistrados. O conteúdo é ministrado pelo pedagogo Erisevelton Silva Lima, que possui mestrado e doutorado em Educação pela Universidade de Brasília (UNB) e trabalha com formação de magistrados para a docência pela Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (ENFAM) desde 2013. A capacitação conta com a participação de 17 magistrados.

 

ejapgestaocompet (10).jpgCom mais de 500 palestras e oficinas ministradas nos últimos cinco anos dentro da temática da formação e gestão de pessoas, e da educação em sentido amplo, este curso é credenciado pela ENFAM por meio da Portaria nº 311 e é alinhado à Resolução nº 207 de 16 de outubro de 2015 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que institui uma Política de Atenção Integral à Saúde de Magistrados e Servidores do Poder Judiciário.

ejapgestaocompet (33).jpgDe acordo com o professor Erisevelton, a expectativa é de que a temática tratada efetivamente produza um retorno no aprimoramento das relações de trabalho dentro de gabinetes e secretarias de varas. “Em sua maioria, os magistrados não tem formação em gestão propriamente dita, uma vez que não é o foco de sua formação universitária em Direito. Este curso vem suprir uma lacuna que muitas vezes se revela da noite para o dia quando, ao assumir uma vara, o juiz se descobre gestor de toda uma equipe”, observou o professor Erisevelton.

Com retornos muito positivos em vários tribunais por onde já ministrou o curso, o professor Erisevelton demonstra que a receptividade tem sido grande e positiva, inclusive com demandas constantes por continuidade também junto a outros gestores e servidores em geral. “Esta demanda a mais surge pela própria necessidade de compreensão e multiplicação destes conteúdos por parte dos liderados, inclusive por perceberem que a gestão de pessoas é um assunto que precisa ser tocado e aprimorado diariamente, numa espécie de formação contínua, para garantir sua efetividade”, complementou.

Dividido em dois dias, o curso inicia com um viés voltado ao “eu”, no qual os magistrados entendem melhor suas próprias limitações e vantagens. “Não podemos fazer gestão de pessoas e conflitos pensando apenas no outro, pois deve partir do autoconhecimento do responsável por liderar a equipe”, explicou, acrescentando que no segundo dia o foco é “no grupo, no trabalho em equipe e na cultura da organização”.

O desemejapgestaocompet (3).jpgbargador João Lages explicou que o curso segue uma linha de investimento e incentivo no contínuo aprimoramento ético da gestão do Poder Judiciário, por orientação da ENFAM e de seu Diretor-Geral, ministro Herman Benjamin. “O que se pretende é a melhoria do diálogo a partir do conhecimento e aplicação de uma série de técnicas, como mediação e conciliação, de forma a tornar nosso ambiente de trabalho mais aprazível e acolhedor”, garantiu.

Ressaltando que os magistrados passam muito tempo dentro do ambiente de trabalho, muitas vezes convivendo mais com colegas e servidores do que com familiares, o desembargador entende que é natural que ocorram conflitos. “Precisamos fazer esse esforço para que a carga de tarefas não gere estresse e isso não repercuta negativamente no ambiente de trabalho. Que façamos a promoção da paz social, que já fazemos junto à sociedade, também no nosso ambiente de trabalho”, concluiu o desembargador Lages.

ejapgestaocompet (11).jpgO desembargador Carlos Tork, que encerra sua gestão como presidente do TJAP no próximo dia 1º de março, entende o treinamento como uma forma de fazer “o dever de casa”. Para ele, “Essa cultura de paz deve permear todas as relações, inclusive as internas e inerentes ao trabalho, pois em toda relação há um ou outro conflito, tanto no âmbito do 2º Grau quanto nas unidades judiciárias do 1º Grau”, considerou.

“Parabenizo a sensibilidade do desembargador João Lages, diretor geral da EJAP, e de sua equipe por identificar essa necessidade de nos aprimorarmos continuamente, magistrados e servidores, na manutenção de boas relações no ambiente de trabalho na Justiça do Amapá”, registrou o presidente do TJAP. Como próximo diretor da EJAP, adiantou convite para que o professor Erisevelton retorne ao Amapá, considerando a demanda por esta qualificação interna.

- Macapá, 31 de janeiro de 2019 -

Assessoria de Comunicação Social
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