Programa de Mediação Escolar do TJAP: uma prática que promove a pacificação no ambiente educacional
Euzinete Bentes, supervisora do Programa de Mediação Escolar e Social do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Amapá (NUPEMEC/TJAP), destaca que a prática realizou cerca de 30 ações em 2018 e já fechou agenda para 2019. “Estão previstas atividades que englobam curso de aluno conciliador, instalação de mais núcleos de mediação em escolas, criação de procedimento operacional padrão, palestras, supervisão dos certificandos, reunião de estudos da equipe, cooperação com a prática OAB Vai à Escola e projeto Pequeno Juiz na Corte”, disse.
No ano passado, o programa atendeu várias escolas oferecendo cursos para alunos e professores, apresentando técnicas consensuais de solução de conflitos e noções jurídicas. De acordo com a supervisora, o resultado deste trabalho é a pacificação do ambiente escolar. “É comum os participantes citarem problemas familiares que comprometem seu comportamento e rendimento escolar. Devido a esses conflitos, o número de professores com problemas de saúde aumentou consideravelmente”, relatou Euzinete Bentes.
Por este motivo, a Secretaria de Estado da Educação (SEED) tem atenção especial para com esses profissionais, colocando em prática o espaço CVDUC, que atende professores e alunos nas áreas psicológica e odontológica. O programa de Mediação Escolar é realizado em parceria com SEED e tem o objetivo de promover a mediação de conflitos no ambiente escolar. Atualmente conta com 16 núcleos escolares instalados.
O programa tem a Escola Estadual Coelho Neto como referência. “Ano passado conseguimos concluir a segunda turma de aluno conciliador dentro da escola Coelho Neto. Tivemos ajuda de três alunos da primeira turma que atuaram como facilitadores. Esses jovens relataram o valor deste trabalho para a vida deles”, declarou a supervisora Euzinete Bentes.
“Em 2019 pretendemos realizar o I Encontro Estadual dos Núcleos Escolares de Mediação e Práticas Restaurativas do Estado do Amapá. Incluindo neste evento relatos de experiências dos núcleos, além de mostrar à população a dedicação de cada pessoa que faz parte do projeto. Os palestrantes serão oriundos de órgãos como Ministério Público, Tribunal de Justiça do Amapá, secretarias de educação do estado e município, asseverou Euzinete.
Serão realizados também cursos em instituições de nível superior, igrejas e centros comunitários, com previsão de instalação de novos núcleos. De acordo com a supervisora, os métodos consensuais de solução de conflitos desenvolvem desde a conciliação até práticas restaurativas como Constelação Familiar, passando pela mediação, arbitragem e círculo restaurativo.
- Macapá, 16 de janeiro de 2019 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quarta, 16 Janeiro 2019 01:35