100 formandos são certificados no curso de Práticas Restaurativas promovido pelo NUPEMEC/TJAP
O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) realizou na última quarta (12) o encerramento e a certificação de 100 formandos do curso de Práticas Restaurativas. A capacitação foi promovida pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Amapá (NUPEMEC/TJAP) em parceria com o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Educação (SEED-AP), e o Ministério Público Estadual.
O curso de Práticas Restaurativas faz parte do Programa de Mediação Escolar e Social e teve início no dia 13 de novembro, encerrando com a palestra “Rede de apoio à resolução de conflitos dentro do ambiente escolar”, pelo mediador e facilitador do MPE, José Vilas Boas. Com cinco módulos destinados à comunidade escolar, o curso foi a primeira etapa de uma formação mais completa. Posteriormente, em 2019, a mesma turma fará o curso de Mediação Escolar e Social, que será ministrado pelo NUPEMEC.
Segundo Euzinete Bentes, servidora do NUPEMEC e coordenadora do Programa de Mediação Escolar e Social, o curso é uma importante ferramenta para ser desenvolvida com os componentes da comunidade escolar, ambiente onde costumam acontecer muitos conflitos. “A escola, infelizmente, é um local de conflitos que só vem se agravando ao longo do tempo. Os profissionais da escola precisam se qualificar para aprender a lidar com esses problemas e ajudar a resolvê-los por meio dos métodos consensuais”, disse a servidora.
Para o projeto, a escola não se resume aos alunos e professores, mas abranges os demais profissionais como merendeiras, porteiros, serventes, incluindo as pessoas que trabalham no entorno, como, por exemplo, os vendedores de lanches e similares. “Vai do diretor ao porteiro, é todo o ambiente escolar”, enfatizou Euzinete Bentes.
O ouvidor da SEED, Jetro Nunes Alves destacou que o curso é uma semente que o Ministério Público e o Tribunal de Justiça, por meio de uma Cooperação Técnica firmada com a SEED, plantaram para levar às escolas a prática e o método do consenso, conciliação e mediação. “Hoje é a ferramenta principal que utilizamos para atender usuários e servidores que nos procuram com as suas queixas, problemas e conflitos”, declarou Jetro Nunes.
De acordo com o desembargador Carmo Antônio de Souza, corregedor em exercício do TJAP, “a prática restaurativa hoje é uma política do Poder Judiciário, coordenada pelo Conselho Nacional de Justiça. Cada Tribunal de Justiça do país tem um comitê de práticas restaurativas com o objetivo de elevar a condição de política nacional do Poder Judiciário às práticas restaurativas”.
O magistrado explicou ainda que “a conciliação e a mediação são as mais comuns e conhecidas, mas delas decorrem muitas outras”. De acordo com o desembargador, “o Poder Judiciário do Amapá está fazendo a sua parte no sentido de formar as pessoas, os multiplicadores para que toda a sociedade seja pacificada por intermédio das práticas restaurativas”.
Silvia Letícia Dias da Silva é professora e coordenadora do Núcleo de Práticas Restaurativas na escola onde leciona. Ela fez o curso pela primeira vez em 2016 e agora atuou como facilitadora. “Eu já havia participado várias vezes como cursista, então veio o convite para ser facilitadora e eu adorei. O curso faz a gente expor os sentimentos, proporcionando que possamos enxergar o outro com os olhos do coração”, disse a facilitadora.
“Nós estamos imensamente gratificados e felizes, é só gratidão cada vez mais um número maior de pessoas se interessando por essa prática, querendo aprender e querendo ver como acontece isso e como fazer para ajudar as outras pessoas a resolver os seus conflitos”, finalizou Euzinete Bentes.
- Macapá, 17 de dezembro de 2018 –
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Segunda, 17 Dezembro 2018 01:44