Cientista Joana D’Arc visita presidente do TJAP e debate sobre apoio na área científica no Amapá

pesquisajoanapresidente 1Na manhã desta terça-feira (11) o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), desembargador Carlos Tork, recebeu a doutora e pesquisadora Joana D’Arc Félix de Souza, destaque no incentivo à iniciação científica de crianças e jovens no Brasil, pela segunda vez no Amapá. Na ocasião estiveram presentes a diretora do Instituto Nacional Leva Ciência, Danielle Pereira de Brito; a jovem cientista amapaense Aira Beatriz Cardoso de Sousa; o presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Amapá (TRE/AP), desembargador Manoel Brito; e o juiz Rogério Bueno da Costa Funfas, titular da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca de Macapá (Vepma).  

pesquisajoanapresidente 9“Temos uma potencialidade de crescimento em talento, boas ideias e boas práticas inovadoras. As professoras Joana D’Arc e Daniele nos mostram que precisamos ter um pouco mais de atenção para desenvolver projetos. Pretendo ir para Escola Judiciária do Amapá (EJAP) ano que vem e acredito ser um excelente caminho para abrir mais essa porta de conhecimento, de iniciação científica que nós precisamos”, declarou o presidente do TJAP Carlos Tork.        

Em meio a uma conversa descontraída, a professora Joana D'Arc, que nasceu na cidade de Franca – SP, formada na área de Química, falou ao presidente do TJAP do projeto que desenvolve incentivando jovens em situação de risco social – em especial os residentes em ambientes com prostituição e uso de drogas – a despertarem para a iniciação científica.  

pesquisajoanapresidente 10“É possível termos um país diferente, que todos sonhamos, trabalhando com esses jovens e mudando a educação hoje. São cerca de 32 jovens que viviam em situação de risco social e que estão cursando faculdades e outros trabalhando em empresas privadas na área de pesquisa”, declarou a pesquisadora.   

Há três anos atuando no Amapá, o Instituto Nacional Leva Ciência  - sem fins lucrativos, atende crianças de 8 a 14 anos, jovens e adultos popularizando, orientando e divulgando a pesquisa cientifica. Recebe apoio da Vara de Execução de Penas e Medidas Alternativas da Comarca de Macapá (Vepma), por meio do qual já enviou vários jovens amapaenses para apresentar projetos científicos no exterior.

pesquisajoanapresidente 6“O Instituto ganhou visibilidade a partir do convite da doutora Joana D”Arc, que aposta na desmistificação da ciência, mostrando que podemos fazer pesquisa em qualquer idade. Hoje temos o apoio real da Vepma e de pequenos parceiros. Agradeço ao Poder Judiciário, por meio do juiz Rogério Funfas, pelo apoio que vem dando desde quando conheceu nossa história”, – disse a diretora do Instituto, Danielle Pereira de Brito.       

O juiz Rogério Funfas lembrou da importância de apoiar os alunos que desejam concorrer com seus projetos em eventos científicos dentro e fora do Brasil. “O investimento na juventude, como a acadêmica Aira Beatriz, não pode ser tolido. Pois, quando a conheci ela tinha apenas 16 anos e demonstrava total interesse pelos estudos de pesquisas, assim como outros jovens cheios de talentos e que não podemos perder”, declarou o juiz.

pesquisajoanapresidente 12O presidente do TJAP conheceu de perto a história da jovem Aira Beatriz Cardoso, que hoje já soma 16 prêmios de iniciação científica – sendo seis deles em âmbito internacional e que se prepara para viajar para os Estados Unidos em fevereiro do ano que vem para apresentar sua pesquisa ao mundo.

pesquisajoanapresidente 7Trabalho na linha de reaproveitamento de resíduos sólidos e atualmente estudo os caroços de açaí. No meu primeiro projeto consegui criar uma embalagem biodegradável que substitui o plástico. Agora, estudo a possibilidade de usar a fibra do caroço do açaí para produzir um Bioplástico. Irei participar em fevereiro do Programa Jovem da ONU que acontece em Nova York, onde jovens do mundo todo irão participar da assembléia da juventude, como delegados de seus países, para tratar dos 17 objetivos para o desenvolvimento sustentável”, disse a jovem pesquisadora. 

- Macapá, 12 de dezembro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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