EJAP inicia Curso Prático Vivencial em Justiça Restaurativa - Módulo 2

A Escola Judicial do Amapá (EJAP) deu início, nesta segunda-feira (26), ao “Curso Prático Vivencial em Justiça Restaurativa - Módulo 2” – formação que segue até o dia 28 deste mês, no horário de 8h00 às 13h30, na sede da EJAP. O curso tem como ministrantes a juíza Nelba de Souza Siqueira Almeida, titular na 3ª Vara do Juizado Especial Cível Central na Comarca de Macapá, e as servidoras do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), Ângela Martins e Lucineide Santos.

“Os temas deste curso nos levam a uma autorreflexão que colabora para que nos conheçamos e percebamos melhor nossas relações. Logo, é uma oportunidade de melhorar a qualidade de nossos relacionamentos no trabalho, em casa e em todos os ambientes que congregamos”, garantiu a juíza Nelba Almeida, acrescentando que “o curso oferece ferramentas para isso, para estabelecer conexões autênticas”.

O objetivo principal do Módulo 2 é promover a capacitação de servidores e magistrados em práticas restaurativas no âmbito do Poder Judiciário, com vistas à resolução pacífica de conflitos e aprimoramento dos atendimentos jurisdicionais. Serão 20 horas/aula de repasse de novos conhecimentos na área.

O facilitador precisa ter uma capacitação mínima de 40 horas e uma experiência de 15 círculos realizados: três de diálogos e o restante de círculos conflitivos.

“Os participantes irão praticar mais o conteúdo vivencial, uma ferramenta da Justiça Restaurativa”, explicou a servidora Ângela Martins.             

Durante os três dias, serão realizados exercícios na área de comunicação não violenta, vivências nos círculos de diálogos, no pré-círculo e círculo restaurativo/transformativo, construção de roteiros de círculos de diálogo, simulação de casos e revisão, entre outros treinamentos.  

“Estou concluindo algumas etapas voltadas a este atendimento familiar até chegar o curso de mediação, pois já trabalho com conciliação há cinco meses”, disse o estagiário do Cejusc de Santana, Wellington Pereira da Silva. “É importante a aplicação desses procedimentos durante a reconstrução dos ciclos das relações, para que possamos tentar resolver os casos sem que se tornem litígios”, considerou.

O público-alvo deste módulo são os servidores do Poder Judiciário e demais colaboradores do Sistema de Justiça. O Curso Prático Vivencial em Justiça Restaurativa acontece conforme preconiza a resolução nº 225 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), considerando a introdução de uma nova perceptiva para a resolução de conflitos que vai além dos procedimentos meramente punitivos e sancionadores, mas enfatiza a mudança deste paradigma como ponto inicial.

- Macapá, 26 de novembro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Segunda, 26 Novembro 2018 13:23