Desembargador Lages encerra Ciclo de Palestras na Faculdade SEAMA como programação do Mês Nacional do Júri

O desembargador João Lages encerrou o Ciclo de Palestras do Mês Nacional do Júri nesta segunda-feira (19), na Faculdade Estácio-Seama, propondo uma análise do Tribunal Popular. “As palestras serviram para aproximar o Poder Judiciário da comunidade acadêmica. Passamos em todas as faculdades de Direito para tratar do tema para estimular uma reflexão a respeito da instituição democrática, agregando àquilo que o CNJ efetivamente solicitou: que é julgar um processo a cada dia útil dentro do Tribunal do Júri. Fizemos na capital e em Santana pauta dupla e, apesar de ter mais uma semana de Tribunal do Júri, nós coroamos aqui nossa passagem na comunidade”, ressaltou o desembargador João Lages. (ACESSE A GALERIA DE FOTOS)

Durante as palestras foram debatidos tópicos como: Tribunal do Júri como órgão mais democrático do ordenamento jurídico brasileiro, conceitos filosóficos e fundamentos do Tribunal do Júri sob a ótica da Constituição Cidadã de 1988, apresentação de dados sobre a violência no Brasil, números contidos no Anuário Brasileiro de Segurança Pública, os números da violência (homicídios) no Amapá e todas as etapas de um processo no Tribunal do Júri, entre diversos outros.

“Essa palestra vem para elucidar algumas dúvidas dos acadêmicos, mas também para provocar uma extensão de ensino, onde muita gente tem vontade de enveredar nessa seara criminal do Tribunal do Júri, este sendo muito bonito de lidar, é uma arte técnica com ritual diferenciado de outros processos”, declarou o professor de Direto da Faculdade Estácio-SEAMA, Jorge Cleiton de Araújo.

A palestra também foi uma provocação à reflexão oportuna aos acadêmicos do curso de Direito, já que o Brasil atravessa os 30 anos da Constituição na construção democrática, fazendo uma pontuação sobre a dispensabilidade ou não do Tribunal do Júri em nosso ordenamento jurídico. “É de extrema importância esse evento, pois na academia nós não temos noção de como funciona o tribunal do Júri e por meio dessa palestra vemos de fato o que acontece, detalhado por alguém que vive essa experiência diariamente”, declarou o acadêmico do oitavo semestre do curso de Direito, Ari Pires.

“Já acompanhei outras palestras do desembargador Lages e é sempre um aprendizado muito grande devido ao fato de ele trazer uma visão mais humana do Direito, não só a Lei em si, mas uma abordagem prática na vida real”, disse a acadêmica do quarto semestre do curso de Direito, Gilciane Gomes Pavão.  

Ao total foram cinco palestras realizadas pelo desembargador do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), João Guilherme Lages como parte da programação do Mês Nacional do Júri no Amapá. O desembargador proferiu em cada ocasião a palestra intitulada “30 anos da Constituição Federal de 1988 e o Tribunal do Júri”, expressando questionamentos e estimulando reflexões aplicáveis em diversos campos do exercício do Direito. Acadêmicos dos cursos de Direito das Faculdades Estácio-Famap, Faculdade de Macapá (FAMA), Centro de Ensino Superior do Amapá (CEAP), Universidade Federal do Amapá (UNIFAP) e Faculdade Estácio-Seama participaram do Ciclo de Palestras.

- Macapá, 21 de novembro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Quarta, 21 Novembro 2018 09:24