Faculdade FAMAP realiza Júri simulado em programação paralela ao Mês Nacional do Júri
Como parte da programação paralela do Mês de Esforço Concentrado de Julgamentos de Crimes Dolosos contra a Vida, a Faculdade Estácio FAMAP, em parceria com o Tribunal de Justiça do Amapá, realizou a 19ª edição de Júri Simulado da instituição. Destinado aos alunos do oitavo semestre do curso de Direito, o evento ocorreu na noite de segunda-feira, 19. (ACESSE A GALERIA DE FOTOS)
A coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas da Estácio- FAMAP, professora Ester Almeida destaca que a tradicional atividade acadêmica tem como objetivo proporcionar aos futuros operadores do Direito uma imersão na vivência prática dos ritos e funcionamento dos julgamentos. “Durante o curso, nós repassamos toda a carga teórica, e o júri vem justamente unir o campo teórico com a prática forense, para que os alunos realmente possam viver aquela adrenalina de um júri popular”, explicou a professora.
Com 26 anos dedicados ao Tribunal do Júri, o advogado Sandro Modesto ressaltou a importância do Júri simulado para a construção de profissionais mais preparados para o mercado de trabalho. “Vejo com muito carinho essa iniciativa, pois os acadêmicos estarão devidamente habilitados com conhecimento teórico e prático para atuarem tanto na defesa como na acusação”.
O advogado criminalista também participou da preparação dos acadêmicos ministrando oficinas. “Os dispositivos legais eles aprendem com os professores, então nós damos um pouco da nossa experiência, como deve se comportar o advogado, quais teses podem ser defendidas”, ponderou Sandro Modesto.
Presidida pelo professor de Direito, Marcos André Pereira, a simulação foi realizada tendo como base um caso real, já julgado e arquivado, onde os acadêmicos tiveram que construir suas próprias teses de acusação e defesa.
O acadêmico de Direito do oitavo semestre, Kildery Silva fez parte da equipe de acusação durante o Júri simulado. Segundo o acadêmico foram aproximadamente três meses de trabalho para que as teses fossem construídas. “Tivemos que criar uma tese nova, diferente das teses originais, então tivemos que nos debruçar sobre o caso, buscando uma nova fundamentação com base na legislação, doutrina e jurisprudência”, afirmou.
Ianael Pastana, acadêmica do oitavo semestre do curso de Direito, salienta que o tradicional Júri simulado permite aos alunos um contato direto com o fazer jurídico. “Alguns alunos não têm a oportunidade de estagiar, de ter esse contato mais próximo com a Justiça, então é fundamental essa atividade para que nós acadêmicos possamos aprofundar os conhecimentos obtidos na sala de aula”.
Para o acadêmico, Mateus Costa, a simulação evidencia as características fundamentais que cada ator processual deve ter durante a atuação em julgamento. “Advogados e promotores devem ter muito conhecimento sobre o caso, além de ter muita expertise para montar seus argumentos”, finalizou.
- Macapá, 21 de novembro de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quarta, 21 Novembro 2018 06:51