Constelação Familiar na Adoção será tema central da I Conferência Estadual sobre Adoção

INSCREVECONSTELAADOCAO 1A I Conferência Estadual sobre Adoção terá como palestra magna o tema “Constelação Familiar na Adoção”, a ser proferida pela consteladora Marilise Einsfeldt. O evento ocorrerá na segunda-feira (19 de novembro), das 19 às 21 horas, no Plenário do Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). Também consta na programação a participação da assessora jurídica do Juizado Especial da Infância e Juventude – Área Administrativa da Comarca de Macapá, Cyranette Cardoso, que irá proferir a palestra “História da Adoção no Brasil e Evolução da Legislação”. As inscrições podem ser feitas no site do TJAP (www.tjap.jus.br) ou no dia do evento.

INSCREVECONSTELAADOCAO 2Organizada pela Sociedade Amapaense de Apoio à Adoção (SAAD), em cooperação com o Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos, a Conferência terá na mesa de abertura a presidente do NUPEMEC, desembargadora Sueli Pini; a titular do Juizado Especial da Infância e da Juventude da Comarca de Santana, juíza Larissa Noronha; a presidente da SAAD, Shahla Lotfie; a Procuradora de Justiça- MP/AP, Judith Gonçalves Teles; e o defensor público Gilson Borges (Defenap). “Sempre é momento para falarmos sobre adoção”, disse a presidente do (NUPEMEC/TJAP).

Para a desembargadora “todos os filhos têm que ser adotivos, a começar pelos que geramos, porque os pais que geram também têm que adotar os filhos que colocam no mundo”. Ela ressalta que “infelizmente ainda há muita maternidade e paternidade irresponsáveis, terceirizadas”.

INSCREVECONSTELAADOCAO 5A magistrada ressaltou ainda a importância da abordagem sobre Constelação Familiar na Adoção. “Precisamos ainda desconstruir muitos tabus e muitas condutas nocivas, mesmo bem intencionadas, de pessoas que adotam. Uma delas que nos chama atenção pela recorrência no Brasil, é a tentativa de apagar as origens biológicas da criança adotada. Esses pais precisam ter em mente que ao adotarem uma criança estão adotando também a sua história, praticando mais a adoção aberta”, pontuou a desembargadora.

Sobre a abordagem histórica da adoção no Brasil, a magistrada lembrou que no país fala-se ainda no “filho de criação”, nomenclatura que “mostra uma adoção feita de forma não oficial, não inteira”. Esse histórico traz informações desde as “rodas dos expostos”, que eram encontradas em muros de conventos para receber bebês, deixados de forma furtiva pelas mães. “De alguma maneira, precisamos adotar modelos que preservem a identidade da mãe, de forma a evitarmos tragédias como crianças jogadas em lixeiras”, enfatizou a desembargadora.

O aprofundamento dos temas promete tornar o evento esclarecedor e aglutinador de mais esforços no esforço em prol da adoção. O evento será direcionado para pais adotivos, casais habilitados à adoção, filhos adotivos, profissionais que atuam na rede de adoção, acadêmicos de Direito, Serviço Social, Psicologia e Pedagogia e demais interessados.

- Macapá, 13 de novembro de 2018 –

 Assessoria de Comunicação Social
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