NUPEMEC/ TJAP forma 28 conciliadores e 19 mediadores em cerimônia que coroa de êxito a 13ª Semana Nacional de Conciliação

Nesta sexta-feira (10), a 13ª Semana Nacional de Conciliação no Amapá foi marcada pela cerimônia de certificação de 28 conciliadores e 19 mediadores judiciais. Os 47 novos colaboradores da Justiça concluíram o curso promovido pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do Tribunal de Justiça do Amapá (NUPEMEC/TJAP), iniciado em março de 2018. O evento contou com a participação da Orquestra do Centro Profissional de Música Walkíria Lima. (ACESSE A GALERIA DE FOTOS)

A desembargadora Sueli Pini, presidente do NUPEMEC/TJAP e da comissão organizadora, enfatizou que “mais importante do que a festa de formatura, é o conteúdo da formação”. Nesse sentido, ressaltou a certeza de que “todos que participaram do curso estão bem formados”. Ela ainda destacou: “conciliação e mediação configuram um trabalho difícil, por isso tenho a maior reverência e um enorme respeito por quem domina essas técnicas”, finalizou a desembargadora.

A juíza Stella Simonne Ramos, titular da 5ª Vara Criminal da Comarca de Macapá, além de coordenadora dos centros judiciários de solução de conflitos e cidadania da Casa de Justiça, da Faculdade Estácio-Famap e do CEAP, disse: “Há 15 anos comecei a trabalhar com a conciliação, utilizando apenas de instinto. Mas, hoje sabemos que só quem estuda as técnicas e busca a origem pode dizer que realizou uma conciliação com resultado mais próximo do justo”.

Titular do Juizado Especial Norte e coordenador do CEJUSC Zona Norte, o juiz Marconi Pimenta participou do evento e ressaltou a importância dos conciliadores e mediadores para a Justiça. O magistrado dedicou especial olhar para a equipe do NUPEMEC/TJAP. “São todos compromissados e comprometidos com esse ideal que almejamos, que é a desjudicialização, essa onda que não para de derrubar barreiras antes intransponíveis, que hoje caem mediante uma conversa”.

A primeira formanda a receber o certificado de Conciliadora Judicial, das mãos da desembargadora Sueli Pini, foi a professora de educação física Aldaléia do Socorro Figueiredo de Almeida. “É um curso maravilhoso, que vem contribuir muito em todas as áreas. Eu recomendo a todos os profissionais que façam esse curso, porque nos dá muito suporte para trabalharmos as diversas situações de conflito que surgem em todas as profissões”, declarou. A professora definiu o aprendizado como “vindo do coração de Deus, porque nesse século em que vivemos, quando as pessoas não se importam com os problemas dos outros, um curso ensina as a fazer isso.”

A jovem Kassandra Thalina Lobado de Araújo é concluinte do curso de Direito da FABRAM e também concluiu o curso de Conciliadora Judicial. Para a estudante “adquirir conhecimento é muito bom”. Ela começou como estagiária da Justiça e hoje é voluntária no CEJUSC da Casa de Justiça e Cidadania, localizado na zona sul de Macapá. Ao receber seu diploma das mãos do juiz Marconi Pimenta, afirmou: “É uma oportunidade muito grande, especialmente pelo fato de eu ainda ser estudante e já participar de um curso como esse”.

O também estudante Edilson Rodrigues de Oliveira, acadêmico do curso de Psicologia da Faculdade Estácio SEAMA, agora conciliador judiciário, se disse sem adjetivos para expressar seus sentimentos.  “É uma satisfação enorme participar de um curso que, além de nos ensinar técnicas para ajudarmos as pessoas, nos realiza como seres humanos ao nos permitir ajudar o Poder Judiciário a resolver os conflitos da sociedade de forma consensual”, destacou após receber seu diploma das mãos da juíza Stella Simmone Ramos.

Gamaliel Alício de Souza Cardoso recebeu o diploma de Mediador Judicial das mãos do desembargador e professor universitário Carmo Antônio de Souza. O bacharel em Direito recém-formado agradeceu a certificação e ressaltou o trabalho dos conciliadores e mediadores na tarefa de “desafogar o Judiciário”. Atuando como voluntário na 13ª Semana Nacional de Conciliação ele comemora 17 acordos firmados. “Todos na área de família onde os dramas pessoais e de casais muitas vezes dificultam o diálogo”, finalizou.

- Macapá, 09 de novembro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Sexta, 09 Novembro 2018 15:47