Oficina de Feedback lota Plenário do TJAP na fase final de implementação do programa de Gestão por Competências

servidoresworkshop 6O Plenário do Tribunal de Justiça do Amapá foi palco de quatro Oficinas de Feedback, etapa do Programa de Gestão por Competências, que integra o Projeto Melhor + do Planejamento 2015-2020 do TJAP. Com introdução por parte de dois membros do Comitê de Gestão de Pessoas – o juiz Esclepíades de Oliveira Neto e o servidor Diego França, respectivamente gestor e gerente do Melhor + –, o encontro foi conduzido pelo consultor Victor Barbalho, da Leme Consultoria.

servidoresworkshop 51Segundo Diego França, esta etapa é fundamental para a implementação da gestão de pessoas por competência, pois compreender o feedback, que é a avaliação (seja ela positiva ou corretiva) da atuação de um profissional, seria parte importante desta mudança cultural que se pretende implementar. “Ao absorver estes conceitos estamos dando um importante passo na conscientização de todas as partes quanto aos méritos e pontos de melhoria de cada um de nós, pois poderemos ter e fazer, a partir de uma descrição de cargos e atividades, uma avaliação mais objetiva de nossas competências”, explicou Diego, acrescentando que “somente pelo feedback as relações interpessoais e o próprio clima organizacional e eficiência geral do Tribunal podem melhorar”.

servidoresworkshop 13Para Victor Barbalho, condutor da Oficina, “temos conseguido lotar os auditórios e tenho percebido uma evolução na percepção de todos, que inicialmente eram mais resistentes e hoje aceitam e abraçam melhor esse movimento que o Tribunal demonstra”. Ele acrescentou que depois da capital será a vez de levar esta oficina às comarcas do interior.

A próxima etapa, execução da avaliação propriamente dita, será composta por uma autoavaliação do servidor e, simultaneamente, a avaliação do servidor por parte do gestor – que também avaliará a si próprio e será avaliado por seu superior imediato, e assim por diante. “É a partir deste momento que se dará o feedback, quando cada um terá acesso a uma segunda visão sobre sua autoavaliação”, explicou.

servidoresworkshop 22“Após o feedback, cada servidor e gestor terá a oportunidade de criar um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) com base nas competências que tiverem espaço para melhoria, sejam elas técnicas, comportamentais ou uma atividade específica”, complementou.

servidoresworkshop 32Ao final da primeira Oficina de Feedback, Diego França explicou que um dos resultados mais visíveis de todo o projeto de Gestão de Pessoas por Competências é que a própria distribuição de força de trabalho será mais precisa e eficiente, indo além da proporção de pessoas por número de processos nas unidades judiciais, por exemplo, conforme determinado pela Resolução 219 do CNJ. “Esse sistema de Gestão por Competências já lança as bases para refinarmos esse trabalho que já é feito na área fim (judicial) e trazê-lo e aplicá-lo também na área meio (administrativa)”, complementou.

servidoresworkshop 52Diego garante que não só servidores perceberão as mudanças trazidas, mas também o cidadão jurisdicionado. “Quando melhoramos a gestão em todas as unidades, melhoramos também serviços e produtos oferecidos à comunidade. O próprio Degesp poderá ser ainda mais efetivo no auxílio aos gestores na administração da força de trabalho, que tenderá a ser melhor aproveitada e reconhecida por meios meritocráticos”, assegurou Diego França, acrescentando que “isso resultará em um servidor mais satisfeito, que produzirá um trabalho mais eficiente e um jurisdicionado melhor atendido”.

O juiz Esclepíades fez questão de provocar uma reflexão nos presentes, ressaltando a importância de não tratar pessoas como “coisas”. “Somos todos pessoas, seres humanos, e precisamos nos tratar mutuamente como tal. Seja entre nós, magistrados e servidores da Justiça, seja com o público externo, não podemos correr o risco de ‘coisificar’ o próximo”, defendeu.

servidoresworkshop 2“Temos números, produtividade lotes e processos e estes critérios precisam ser observados em uma avaliação objetiva, mas não podemos nos reduzir a isso. Precisamos lembrar que há pessoas por trás dos números, e precisamos acompanhar esse processo humano em conjunto com o dado objetivo”, registrou. “Dar e receber o feedback faz parte desta dinâmica humana e ao saber agir nas duas pontas do feedback fugiremos do estereótipo de que a avaliação é só pretexto para uma reclamação ou crítica negativa, pois precisamos entender esta ferramenta como uma oportunidade de crescimento”, concluiu o juiz Esclepíades de Oliveira Neto.

- Macapá, 05 de novembro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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