Juízas e servidoras do TJAP participam do II módulo do curso básico de Comunicação Não Violenta promovido pelo MP

mpjuizasservidoras 1As juízas Michelle Farias, Eliana Pingarilho, Larissa Noronha, Carline Negreiros e as servidoras Ângela Martins e Neide Santos participaram, durante três dias (23, 24 e 25/10), do II módulo do curso básico de Comunicação Não Violenta (CNV). A capacitação foi promovida pelo Núcleo de Práticas Restaurativas do Ministério Público do Amapá, com mediação do especialista Sven Fröhlich.

mpjuizasservidoras 10O criador do método é o psicólogo norte-americano Marshall Rosenberg. Nascido em um bairro turbulento de Detroit, o psicólogo se interessou por novas formas de comunicação, com objetivo de criar alternativas pacíficas de diálogo que amenizassem o clima de violência com o qual conviveu.

A titular da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, juíza Larissa Noronha, destacou: “O curso soma conhecimentos quanto à natureza humana e, portanto, a natureza dos conflitos que enfrentamos diariamente. Sejam os conflitos internos, como pessoa ou como servidores do Poder Judiciário”.

mpjuizasservidoras 6Para a magistrada, essa é uma oportunidade de “estudar e melhorar o tratamento das contendas que aportam nas varas ou centros de tratamento de conflitos. O curso é uma viagem de autoconhecimento, em primeiro lugar, pois cada vez mais reconhecemos que precisamos cuidar de nós mesmos para poder cuidar dos outros”, declarou.

Na primeira etapa os participantes puderam trabalhar temas como: obstáculos na comunicação; reações possíveis a uma crítica; o poder da escuta empática; a expressão autêntica - os quatro componentes da CNV; tirar o filtro mental - observar sem avaliar; clareza na comunicação - distinguir sentimentos e pensamentos; ampliar possibilidades de escolha - distinguir necessidades e estratégias e linguagem de ações positivas - a arte de pedir.

mpjuizasservidoras 12O desafio é desenvolver habilidades capazes de diminuir o ruído no processo comunicacional, aumentando a capacidade de assertividade na interlocução entre as pessoas, sempre direcionado para resolver ambientes em conflito, bem como prevenir esses litígios. Esse processo de entendimento tende a facilitar a harmonização das necessidades de cada indivíduo, proporcionando um clima de cooperação por meio da empatia (capacidade de se colocar no lugar do outro).

No segundo módulo foram abordados os seguintes tópicos: diálogos autênticos empáticos; o desafio de colocar limites de uma maneira autêntica empática; como lidar com o “não” do outro; a prática da valorização e círculos viciosos na comunicação.

mpjuizasservidoras 15Ao retomar as atividades, os participantes puderam rever o conteúdo anteriormente ministrado, por meio de dinâmicas em grupo que permitiram a reflexão sobre conceitos como empatia e compaixão.

Socorro Barros, professora da rede estadual e voluntária do MP-AP e do TJAP, falou sobre a experiência que vivenciou na capacitação. “Foi maravilhoso, o curso possui técnicas interessantes que nos ajudam a desenvolver a autoempatia e autocompaixão. Assim, vamos estar livres e abertos para entender o outro, suas emoções e sentimentos envolvidos em determinados dilemas”, manifestou.

mpjuizasservidoras 11Para a servidora do TJAP, Ângela Martins, o convite do MP para a participação de servidores do TJAP foi gratificante. “Nós já tínhamos feito o I Módulo em Brasília no ano passado. Naquela oportunidade o Tribunal nos enviou para fazer o curso e agora pudemos participar dessa segunda etapa. Foi um curso vivencial, uma prática transformadora que apresentou novas técnicas de comunicação não violenta”.

A coordenadora do Núcleo de Práticas Restaurativas do MP-AP, promotora Silvia Canela, disse que a cada etapa da capacitação novas habilidades são desenvolvidas, o que ajuda no exercício diário das atividades realizadas por cada participante.

mpjuizasservidoras 8“Estamos passando por um aprofundamento do que vimos no primeiro módulo, na medida em que está nos permitindo um contato direto com as nossas próprias emoções, sentimentos e nossa autenticidade, para que possamos acessar também a necessidade do outro. Isso é muito importante, porque nos traz ferramentas para compreendermos melhor as pessoas. Todo esse conhecimento será especialmente útil, pois lidamos, no MP e no Judiciário, diariamente com conflitos e, se utilizamos o método correto, podemos transformá-los em entendimento, buscando soluções pacíficas e eficazes”, avalia a promotora.

 

 

Perfil do facilitador

mpjuizasservidoras 9O formador Sven Fröhlich é facilitador internacional de Comunicação Não Violenta, comunicação intercultural e mediação de conflitos há 20 anos; co-fundador da empresa Diálogos Corajosos. Na Alemanha, foram seus clientes o Exército alemão e o Governo da Bavária. No Brasil, multiplicou a CNV para mais de seis mil pessoas, além de trabalhar para empresas, prefeituras, tribunais de justiça, órgãos do Ministério Público e outras organizações.

Macapá, 26 de outubro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social (Com informações ASCOM MP/AP)

Siga-nos no Twitter: @Tjap_Oficial

Facebook: Tribunal de Justiça do Amapá

You Tube: TJAP Notícias

Flickr:www.flickr.com/photos/tjap_oficial

Instagram: @tjap_oficial

Programa Justiça por Elas- Rádio 96.9 FM

Programa Conciliando as Diferenças- Rádio 96.9 FM

Programa Nas Ondas do Judiciário- 630 AM

Programa Justiça em Casa- Rádio 96.9 FM

Programa Justiça Contando Histórias- Rádio Difusora

Selo Ouro CNJ Selo 28 Anos TJAP Sessões online Parceiros Digitais

O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá utiliza cookies em seu portal e Aplicativos para controle de navegação no site e geração de informações estatísticas, os quais são armazenados apenas em caráter temporário para melhorar a experiência do usuário. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com esse monitoramento. Conheça nossa Política de Privacidade, Cookies e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD