Força Tarefa Nupemec/Cejuscs tem índice de 48% de sucesso entre audiências de conciliação realizadas

A Força Tarefa realizada pelo Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos da Justiça do Amapá (Nupemec/TJAP) e os centros judiciário de solução de conflitos e cidadania (Cejusc’s) no mês passado – entre os dias 03 e 28 de setembro – conquistou importantes índices de sucesso. Com 838 audiências de conciliação e mediação realizadas no período (todas relativas a disputas judicializadas), 401 delas resultaram em acordos entre as partes: o equivalente a 48% de sucesso.

Conforme disse a presidente do Nupemec/TJAP, desembargadora Sueli Pini, apenas 164 (19,45%) tiveram resultado negativo – ou seja, não foi possível chegar a acordo e os processos foram devolvidos às varas de origem. “Isto significa que conseguimos, durante a Força Tarefa, um sucesso quatro vezes maior que a média nacional de conciliação – cerca de 12% atualmente”, complementou.

Das 800 audiências realizadas, 273 delas (32,7%) não puderam ser efetivadas por ausência de partes. “Diversos fatores, das mais diversas ordens – pessoal e profissional – podem influenciar as faltas, mas a informação mais valiosa é que tivemos um grande índice de sucesso nas audiências realizadas, isso com uma maioria de conciliadores entre voluntários e estagiários, muito bem treinados pelo Nupemec e realmente empenhados em nos ajudar nessa importante missão que é promover a paz social por meio da composição amigável de conflitos”, complementou a desembargadora Pini.

Segundo a servidora Sâmia Waldeck, instrutora do Nupemec/TJAP, a diferença entre as 1.464 audiências inicialmente designadas e as 838 efetivamente realizadas pela Força Tarefa se explica pelo tratamento específico que cada situação acaba recebendo. “Dessas 626 designadas que não foram efetivadas, 195 foram devolvidas às varas de origem por não termos conseguido contatar as partes; 431 foram reagendadas para a pauta da própria Central de Conciliação do Fórum de Macapá, já após encerrada a Força Tarefa”, explicou. “Diferente da vara, não podemos intimar, apenas convidar por telefone ou correios”, observou a instrutora Sâmia Waldeck.

- Macapá, 05 de Outubro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Sexta, 05 Outubro 2018 09:24