Justiça do Amapá participa de lançamento do Programa Educação para a Paz em escola estadual de Santana
Lançado em junho deste ano, o Programa Educação para a Paz (E-Paz), criado por meio da Lei Estadual nº 2.282/2017, chegou ao município de Santana nesta quinta-feira (27), iniciando na Escola Estadual Augusto Antunes. O programa busca incentivar a prevenção da violência nas escolas estaduais. O evento contou com a participação da titular da Vara de Infância e Juventude da Comarca de Santana, juíza Larissa Noronha, representando a Justiça do Amapá.
Atualmente, com 21 escolas da rede estadual de ensino já desenvolvendo atividades de práticas restaurativas para a prevenção e resolução de conflitos no ambiente escolar, a iniciativa também busca alcançar as escolas das redes municipais de ensino, por meio do regime de colaboração (Colabora Educação) e medido e acompanhado pelo Sistema de Monitoramento Educapaz, ferramenta online para mensurar a violência nas escolas, apresentando dados com vistas a desenvolver projetos que disseminem a cultura da paz.
O Projeto busca se afirmar como instrumento de desenvolvimento de competências socioemocionais – atitudes e habilidades necessárias para enfrentar os desafios do Século XXI – em estudantes e profissionais da educação.
O Programa visa ainda ao fortalecimento do currículo escolar, da gestão democrática e da qualidade do processo de ensino-aprendizagem na rede estadual.
Integrando a mesa de honra do lançamento e expressando sua percepção e experiência quanto ao Programa E-Paz, o estudante Davi Benaion, da Escola Estadual Joanira Del Castillo, registrou que a grande contribuição desta iniciativa é promover a ação muito mais que apenas o desejo pela paz.
“Será que todos nós apenas desejamos a paz ou realmente praticamos ela?”, perguntou aos presentes. “Precisamos praticar a paz que queremos, não só na escola, mas também em casa, na comunidade em que vivemos e em qualquer ambiente das nossas vidas”, defendeu.
O diretor da Escola Estadual Augusto Antunes, professor Adelson José Maria dos Santos, ressaltou a importância de resgatar a cultura de paz nas escolas. “Toda instituição de ensino precisa se conscientizar de seu papel na promoção dessa cultura pacificadora”, defendeu.
O coordenador do E-Paz em Santana, professor Jorge Carmona, afirmou que sonha com este momento desde que, em 2015, recebeu na Escola Piauí “a formação em Práticas Restaurativas ministrada pela promotora de Justiça Sílvia Canela”.
A juíza Larissa Noronha declarou que é grande a alegria de ver este sonho se realizar. “Agradeço sempre à promotora Sílvia Canela por ter me apresentado as práticas restaurativas, quando também assumi esse sonho”, ressaltou. Colocando-se, em nome da Justiça do Amapá, à disposição das escolas, das secretarias municipal e estadual de educação e do próprio programa E-Paz, a magistrada declarou que almeja “com o dia em que não precisaremos mais de leis, pois a paz que tanto buscamos estará presente dentro de cada um”.
A promotora Sílvia Canela declarou que “este trabalho só é possível devido a pessoas como professores, pedagogos, e demais profissionais da escola, que tiveram a coragem de fazer diferente, enfrentando críticas e resistências de quem ainda não acredita nas práticas restaurativas”. Defendendo que a profissão de professor é uma das mais nobres do mundo, a promotora agradeceu o empenho de cada educador que “se esforça na multiplicação da cultura de paz por meio das práticas restaurativas”.
A titular da Secretaria de Educação do Estado do Amapá (SEED), Maria Goreth da Silva e Sousa, além de agradecer a todos os presentes e aos estudantes que fizeram performances de dança e música, registrou o orgulho de ver ex-alunos empenhados na execução do programa E-Paz naquela escola.
“Só professor sabe o orgulho que se sente ao ver um antigo aluno galgar uma profissão e realizar um trabalho que contribui para uma sociedade melhor. Aproveito para anunciar que, em breve, este trabalho será apresentado no México em um evento internacional de educação. Acredito que Santana ainda vai mostra a todo o Brasil o que é uma cidade restaurativa”, declarou.
- Macapá, 01 de Outubro de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Segunda, 01 Outubro 2018 07:49