TJAP leva Oficina de Constelação Familiar ao Centro Socioeducativo de Internação Feminino (CIFEM)

cifemconstala 1O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec), realizou a 1ª Oficina de Constelação Familiar no Centro Socioeducativo de Internação Feminino (CIFEM), nesta segunda-feira (24). A iniciativa é resultado de parceria da Justiça com o Governo do Amapá, Assembleia Legislativa, Ministério Público do Estado e Prefeitura de Macapá.

cifemconstala 4De acordo com a educadora social Michela da Silva Costa, que integra a equipe do CIFEM, a oficina de constelação familiar é muito impactante para qualquer grupo que dela participe. “É uma ferramenta eficiente na resolução de conflitos, mas também para o autoconhecimento e para o aprimoramento da interação com o outro”, defendeu. A educadora acrescentou que “a prática acaba ajudando também no próprio desenvolvimento e transformação interna e externa do indivíduo que passa por ela”.

cifemconstala 5A instrutora e supervisora do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec/TJAP), Sônia Ribeiro, explica que a abordagem foi programada sob medida para este público. Com o nome “Como Estou na Selfie?”, a oficina foi dividida em três etapas descritas por perguntas: 1 – o que trago comigo?; 2 – como foram meus relacionamentos no passado?; e 3 – como serão meus relacionamentos no futuro?.

De acordo com Sônia, a iniciativa de promover uma pedagogia sistêmica em escolas, instituições, e sistemas prisional e socioeducativo (jovens infratores) é o resultado de um grande convênio entre diversos poderes e instituições do Amapá, com o objetivo maior que é promover a tão almejada paz social.

“Estamos contemplando aqui um público muito importante. São jovens mulheres, que tendem um dia a serem mães, e essa oficina tem como proposta trabalhar a autoimagem dessas meninas e suas relações. “Trabalhando o ontem, o hoje e o amanhã, esperamos que elas possam seguir suas vidas como cidadãs, multiplicando esse conhecimento e podendo encontrar novas formas de viver suas vidas, de maneira mais produtiva para elas próprias e para toda a sociedade”, defendeu Sônia Ribeiro.

cifemconstala 9Tendo realizado oficina semelhante no Núcleo de Medida Socioeducativa de Internação Masculina (CESEIN), a consteladora Marilise Einsfeldt falou às internas sobre a importância que elas têm para a sociedade como referência na estrutura familiar. “A mulher exerce grande poder dentro da família, conseguindo transformar este ambiente. Com sua força e importância, a mulher consegue interferir e aprimorar as relações internas desta estrutura”, explicou.

cifemconstala 7A gerente do Núcleo de Internação do CIFEM, Francilene Rocha, esclareceu que não é de hoje que as práticas restaurativas fazem parte da rotina da instituição. “Realizamos círculos restaurativos todas as segundas-feiras com a pedagoga Clarisse Braga, mas até o momento só nossas profissionais eram capacitadas mais diretamente na técnica”, explicou.

“Assim que surgiu esse novo caminho de resolver conflitos, nós abraçamos e aplicamos aqui no CIFEM”, relatou. Segundo ela, “todas essas adolescentes precisam ser ouvidas sobre suas queixas, conflitos e realidades, e isso surte um efeito muito grande na convivência”.

Francilene ressalta que a rotina do CIFEM é pacífica graças a essas práticas. “Desde que começamos a aplicar, não temos mais conflitos graves, no máximo pequenas rusgas que tratamos antes de qualquer consequência maior”, garantiu. “Notamos os menores sinais de surgimento de conflito, pois convivemos muito de perto e diariamente com as internas, e já procuramos tratar a situação à luz dessas práticas restaurativas antes que se desenvolva”, acrescentou.

cifemconstala 8A pedagoga Clarisse Braga esclarece que as etapas da oficina têm um importante papel pedagógico junto às internas. “Partindo do princípio que nós não nos vemos, os outros que nos vêem, esse auxílio da constelação familiar no processo de autoconhecimento e da compreensão de seu papel nos relacionamentos cria um sentimento de responsabilidade sobre a própria vida, demonstrando que em alguma medida nós fazemos escolhas que, vivendo em sociedade, podem nos levar à liberdade ou à reclusão”, finalizou.

 

- Macapá, 25 de setembro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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