Associação dos Magistrados do Amapá realiza com grande sucesso o II AMAAP Open de Ciclismo

O Tribunal de Justiça do Amapá teve a honra de apoiar, neste domingo (16), a realização do II AMAAP Open de Ciclismo. Realização da Associação dos Magistrados do Amapá (AMAAP), com apoio da Prefeitura de Macapá, TJAP e Federação Amapaense de Ciclismo. A competição contou com 122 inscritos em diversas categorias e tem entre seus objetivos a confraternização entre membros do Judiciário e a população, o estímulo à prática desportiva e a revitalização da Av. FAB como referência para provas esportivas em Macapá. (GALERIA DE FOTOS)

O evento, nascido em 2017, nesta edição homenageou a memória do juiz Emanuel Moura Pereira, magistrado do primeiro concurso da Justiça do Amapá (1991), falecido prematuramente aos 42 anos no ano seguinte à sua nomeação.

Uma das primeiras espectadoras a chegar ao local da largada, em frente ao Fórum Desembargador Leal de Mira, foi a juíza Alaíde Maria de Paula, diretora da unidade e juíza titular da 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública. “Esta iniciativa é maravilhosa e lamento muito não poder participar por falta de treino, mas já vou começar a treinar para a 3ª Edição”, garantiu.

“Uma competição como esta estimula o cuidado com a saúde, a harmonia entre os participantes e espectadores, além de ser uma prática divertida. Ficamos todos muito felizes de apoiar a competição”, defendeu a magistrada.

O juiz Reginaldo Andrade, que conquistou o 1º lugar entre os magistrados, na categoria Speed (bicicleta de velocidade), acredita no evento e elogia a iniciativa da AMAAP. “É muito bom ter essa oportunidade de participar dessa interação com a população do nosso estado.

“Pratico o ciclismo há mais de seis anos e não largo essa bicicletinha mais por nada”, assegurou o magistrado, que declarou ter iniciado a prática por estímulo do juiz Davi Kohls. “Entre magistrados e promotores já somos um grupo razoável”, complementou.

Outro participante da competição foi o juiz substituto Moisés Ferreira Diniz, que, embora não seja praticante tão regular, fez questão de prestigiar a competição. “Fico feliz de estar aqui para ajudar nessa promoção da prática esportiva, não só o ciclismo, principalmente quando ajuda a unir nossos colegas juízes e a comunidade. Não pratico mais por uma questão de segurança e falta de estrutura em nossas vias, mas sempre que tiver um evento com uma organização mais adequada faço questão de participar”, registrou.

O comissário da Confederação Brasileira de Ciclismo, Adegmar Pereira, participou do evento como árbitro, para validar o cumprimento dos requisitos necessários à pontuação no ranking nacional. “Esta é uma competição de classe 4, uma pontuação média, então é meu papel homologar a pontuação”, explicou.

“Ao seguir os critérios, a competição vai além dela mesma, representando o acesso do atleta amador a benefícios importantes para estimular que ele continue participando e competindo”, declarou, ressaltando que “competições como esta, na região Norte, são fundamentais para descentralizar a prática do ciclismo no Brasil, infelizmente uma modalidade ainda concentrada no Sudeste e Sul do País”.

O desembargador João Guilherme Lages também compareceu com sua bicicleta estilo mountain bike. Embora sem pretensão de competir, ficou em primeiro lugar na categoria. “Para mim o ciclismo ainda é mais uma novidade do que uma prática frequente, mas eu não podia deixar de prestigiar este dia de competição quando ele homenageia nosso colega magistrado Emanuel Moura Pereira, colega do 1º concurso da magistratura amapaense, me lançando agora no ciclismo”, declarou.

“A AMAAP, a Federação Amapaense de Ciclismo e o TJAP estão de parabéns por realizar esta bela competição, que vai além da louvável promoção da prática do esporte ao produzir uma oportunidade de congraçamento entre magistrados, atletas e demais cidadãos”, concluiu o desembargador.

Também participando do evento, o desembargador Manoel Brito, que fez eco às palavras do colega Lages, assegurando que “a prática do esporte, a saúde e a diversão sempre marcam uma competição como essa”.

O juiz Davi Schwab Kohls, que participou com sua esposa e uma das filhas, disse que o ciclismo mudou sua vida. “Uma vez no ciclismo, toda a família acompanhou e o passo seguinte foi a competição”, relatou. “É uma felicidade participar de uma prova capitaneada pela AMAAP, e é ainda mais fantástico ter o evento tratando com igualdade homens e mulheres, uma iniciativa que só incentiva que mais pessoas participem”, concluiu.

A juíza Larissa Noronha, que também é vice-presidente da AMAAP e presidente da Comissão Realizadora do II AMAAP Open de Ciclismo, acompanhou do começo ao final este grande encontro. “Acredito muito no esporte, não só na promoção da saúde física, mas também no encontro de um equilíbrio psicoemocional, algo fundamental para enfrentar as pressões do dia a dia, principalmente em atividades como a magistratura, que envolve tanta responsabilidade”, defendeu a juiza.

A presidente da AMAAP, juíza Elayne Cantuária, defende que o II AMAAP Open de Ciclismo é um momento de grande harmonização e confraternização entre operadores da Justiça, como juízes e promotores, e a comunidade. “É uma expressão da responsabilidade social da Associação de Magistrados do Amapá, que vê nesta ocasião mais um encontro de todos esses públicos em torno do esporte, uma forma a mais de promover a paz social”, assegurou.

“Este Open de Ciclismo também é um marco pela isonomia de premiação para homens e mulheres, pois conseguimos, com apoio da Associação Brasileira de Magistrados (AMB), garantir o mesmo prêmio para homens e mulheres competidores, um importante passo na conquista da igualdade entre gêneros”, garantiu a magistrada.

“A mulher atleta tem os mesmos custos que o homem, seja com equipamento, nutrição ou treino, mas, devido à quantidade mais reduzida de competidoras, o prêmio dela em geral era menor”, argumentou. “Quebramos este paradigma e esperamos, com isso, incentivar a prática de esporte nas mulheres, além de dar exemplo a outros eventos esportivos aqui no estado”, registrou a juíza Elayne.

Grande surpresa foi Maria Solange Alves da Silva Palheta, praticando o ciclismo com regularidade há apenas dois meses, conquistou o 1º lugar na categoria amigos da AMAAP, e vencendo quatro homens que também compunham o pódio. “Nunca tinha pedalado a sério na vida e foi uma grande e agradável surpresa esta vitória”, relatou.

“Fiquei muito feliz, inclusive de ver uma organização tão perfeita, tudo muito bonito, mas também marcou essa igualdade de premiação para homens e mulheres, que demonstrou bem como devemos ser tratados de maneira justa”, concluiu a atleta.

Para o presidente da Federação Amapaense de Ciclismo, Jair Borges, o II AMAAP Open de Ciclismo foi algo muito bonito de se ver. “Magistrados, amigos da AMAAP, crianças e atletas federados puderam competir em uma grande festa do ciclismo”, declarou. “Elevamos a competição aos 40 pontos na edição deste ano e pretendemos elevá-la ainda mais na próxima, aos 80 pontos no ranking nacional”, complementou.

A esposa do juiz homenageado, Anilza Soares Pereira, que prestigiou o II AMAAP Open de Ciclismo acompanhada de dois filhos e outros membros da família, fez questão de registrar a grande felicidade de poder representá-lo nesse momento de reconhecimento. “O Emanuel trabalhou muito por esta terra, onde ele nasceu e era muito querido, e agradeço e parabenizo a AMAAP, na pessoa da juíza Elayne Cantuária, por honrarem a nós com o convide e ao Emanuel com a homenagem”, registrou.

- Macapá, 17 de setembro de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social

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Criado: Segunda, 17 Setembro 2018 12:52