Central de Conciliação do Fórum de Macapá inaugura força-tarefa de conciliação de conflitos judicializados e campanha Setembro Amarelo

forcatarefamuticejus 1Promover maior celeridade e autocomposição em disputas judicializadas. Este é um dos principais objetivos da Força-Tarefa inaugurada nesta segunda-feira (03), na Central de Conciliação do Fórum de Macapá. A iniciativa, que antecipa quase 1500 processos para uma pauta concentrada até o dia 28 de setembro, permeia todos os Centros Judiciários de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejuscs) de Macapá, presentes no próprio Fórum de Macapá e em cada SuperFácil/SIAC, além do Cejusc da Zona Norte e do próprio Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos do TJAP (Nupemec).

forcatarefamuticejus 3A força-tarefa também será executada com ênfase em uma programação paralela vinculada à Campanha Setembro Amarelo – Mês de Prevenção ao Suicídio, em parceria com o Centro de Valorização da Vida (CVV). Além da palestra na abertura, ministrada pelo coordenador regional do CVV, Wander Silva e pelo presidente do membro da Federação Espírita do Amapá, promotor Felipe Menezes, a decoração da Central é alusiva ao tema e, ao longo do atendimento, serão distribuídos panfletos e cartilhas com orientações sobre prevenção ao suicídio.

De acordo com o coordenador, em exercício, da Central de Conciliação da Comarca de Macapá, juiz Marck William Madureira da Costa, a iniciativa é uma extensão natural das atividades do Cejusc. “O Cejusc é mais que um centro de solução de conflitos, mas também um centro de cidadania”, defendeu.

forcatarefamuticejus 10“A promoção da paz social é realizada por meio da mediação e conciliação, com certeza, mas também a promovemos quando ajudamos pessoas com depressão e suas famílias quando levamos a informação e ajudamos a prevenir este mal do século, que é o suicídio”, complementou.

“Registro um agradecimento especial ao CVV, que fechou esta parceria conosco e nos empresta sua expertise neste tema, que é sua atividade principal: a valorização da vida”, concluiu o juiz Marck William.

forcatarefamuticejus 18De acordo com a presidente do Nupemec/TJAP e idealizadora desta força-tarefa de conciliação de conflitos judicializados, desembargadora Sueli Pini, a conciliação vive um momento bom na Justiça do Amapá, mas ainda há muito espaço para crescer. “Tivemos a notícia, na semana passada, de nossa posição no 2º Lugar de soluções consensuais entre os Tribunais de Justiça de pequeno porte em todo o Brasil e o 4º Lugar geral, o que não é pouco”, registrou.

forcatarefamuticejus 14Observando que a Central de Conciliação acabou concentrando quase 1500 processos até dezembro, levando às vezes 90 dias para uma audiência ser realizada desde que deu entrada, a magistrada disse que “esta situação desvirtua o objetivo de dar celeridade que é uma das grandes vantagens da atuação do Cejusc”. “Detectando esta situação, pegamos estes processos acumulados e dividimos entre todos os Cejuscs, possibilitando dar a devida vazão a esta demanda reprimida e liberar a pauta para novas demandas”, complementou a desembargadora.

A presidente do Nupemec defende que esta demanda de foco da força-tarefa, conflitos já judicializados, precisa de fluxo rápido, “até para dar chance aos atendimentos pré-processuais, nos quais conseguimos quase 100% de composições bem sucedidas”.

Sobre o Setembro Amarelo, a desembargadora enfatizou que viu uma oportunidade de aproveitar o fluxo incrementado de pessoas para melhor multiplicar a informação proporcionada pela campanha.

forcatarefamuticejus 8“Vamos aproveitar todo esse público para, em parceria com o CVV, passarmos essa mensagem tão necessária em nossa capital, que salvo engano é a 3ª com maior índice de suicídio proporcionalmente à sua população”, explicou a magistrada, acrescentando que “além da distribuição de material, vamos passar essa mensagem em contatos individuais ou em pequenos grupos ao longo da programação de atendimento, em todos os Cejuscs”.

forcatarefamuticejus 9Também presente à solenidade de lançamento, a diretora do Fórum de Macapá e titular da 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública, juíza Alaíde de Paula, declarou que iniciativas como esta força-tarefa são importantes para todo o público jurisdicionado, uma vez que este tem acesso a soluções de conflito com maior celeridade e com menos custo financeiro para a Justiça e emocional para as partes.

“Quase todas as varas têm uma demanda alta, com uma grande fila de processos aguardando sentença, e uma conciliação pode antecipar bastante a solução”, declarou, acrescentando que “com este espírito de conciliação é possível resolver um grande volume de disputas, tenham sido elas judicializadas ou não”.

forcatarefamuticejus 17Quem também atesta a importância da conciliação de conflitos é o procurador do município de Macapá Adiel Diniz. “A conciliação entre o cidadão e o município de Macapá, por exemplo, funciona como uma ação de forte impacto social, uma vez que proporciona uma oportunidade ao contribuinte de baixa renda de negociar (com parcelamento e/ou descontos especiais) e quitar um débito, como de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU), por exemplo, regularizando seu nome e restaurando sua dignidade e cidadania”, assegurou.

“Para além desse aspecto, também é bom para o Município, que volta a arrecadar, o que, mesmo com descontos e parcelamento, é sempre vantajoso”, concluiu o procurador.

forcatarefamuticejus 2A advogada especializada em Família Andreia Cambraia também é entusiasta da conciliação. “A maior vantagem que vejo – não apenas como advogada, mas também como cidadã – é a celeridade, mas também há o aspecto do protagonismo, uma vez que a parte tem papel mais determinante na solução, ao invés de obter uma decisão do juiz que nem sempre a agrada”, explicou.

“A conciliação é importante ainda por restaurar e reparar as relações entre as partes, até pelo fato de que quem vem para negociar consegue estabelecer diálogo, enquanto que quando a pessoa apela ao juiz ela tende a querer brigar até o fim”, constatou a advogada Andreia Cambraia.

A força-tarefa dos Cejuscs e a campanha Setembro Amarelo seguem por todo o mês, até o dia 28, nos turnos manhã e tarde em todos os Cejuscs de Macapá. Para localizar um Cejusc perto de você, clique aqui.

- Macapá, 03 de setembro de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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