Casa de Justiça e Cidadania e parceiros realizam mais de 110 atendimentos no IAPEN-AP

paiiiaenn 9Com serviços de averbação de paternidade, atendimentos jurídicos e emissão de certidão de nascimento e carteira de identidade, a Casa de Justiça e Cidadania levou ao Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN-AP) mais uma Edição do Programa Eu Existo: Registro Legal para o preso.

paiiiaenn 14Cooperando com a atividade, estiveram presentes o Programa Pai Presente e o Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Faculdade Estácio-Famap. A supervisora da Casa de Justiça e Cidadania, Linda Miranda, explicou que no ato do registro, quando se verifica a existência de documentos de identificação é mais fácil finalizar o serviço, mas que também existem casos mais complicados.

“Alguns internos saíram de suas cidades e não fizeram nenhum documento de identificação. Às vezes esqueceram até o nome do pai e da mãe. Nesses casos temos um pouco mais de dificuldades, mas trabalhamos com diligências para encontrar essas informações e garantir a eles o direito”, explicou.

paiiiaenn 11A coordenadora do NPJ da Faculdade Estácio-Famap, Ester Almeida, disse que a ideia é cooperar com o atendimento e acesso à Justiça para os reeducandos. “A Defensoria Pública realiza um excelente trabalho no IAPEN, mas sabemos que a população carcerária é grande, pois isso o nosso trabalho com o Núcleo é dar o suporte e ajudar com o trabalho de atendimento gratuito, enfatizou.

paiiiaenn 1O Programa Pai Presente cumpriu uma pauta de 22 processos de averbação de paternidade. Em alguns casos as próprias mães procuram os postos de atendimento do programa com a documentação, para que depois a equipe venha até o IAPEN confirmar o registro.

De acordo com a supervisora do programa, Euzinete Bentes, os reeducandos querem ver os seus filhos, mas como no registro só consta o nome da mãe eles ficam impedidos. “Nós chegamos até aqui com um olhar para o cidadão que precisa de documentos e quer ver seu filho, para que essa pessoa no futuro também tenha o nome do pai nos seus documentos”, completou.

De acordo com José Antônio Nunes, responsável pela Coordenação de Tratamento Prisional do IAPEN, que cuida dos direitos do cidadão recluso, a documentação regularizada ajuda o interno a ter direito a fazer, por exemplo, procedimento cirúrgico. “Sem esse documento ele não tem acesso à rede de atendimento a saúde”, explicou.

paiiiaenn 15O coordenador ainda disse que existem presos que já passaram pelos regimes fechado, semi-aberto e aberto e que nunca tiveram nenhum benefício por falta da documentação. “Para evitar que esse interno sofra algum dano em relação à licença, que é um direito dele, a retirada do documento fará com que ele passe a ter acesso a um benefício de progressão ou saída temporária, por exemplo”, afirmou.

- Macapá, 03 de setembro de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
Siga-nos no Twitter: @Tjap_Oficial
Facebook: Tribunal de Justiça do Amapá
YouTube: TJAP Notícias
Flickr: www.flickr.com/photos/tjap_oficial
Instagram: @tjap_oficial
Programa Justiça por Elas- Rádio 96.9 FM
Programa Conciliando as Diferenças- Rádio 96.9 FM
Programa Nas Ondas do Judiciário- 630 AM
Programa Justiça em Casa- Rádio 96.9 FM
Programa Justiça Contando Histórias- Rádio Difusora

Selo Ouro CNJ Selo 28 Anos TJAP Sessões online Parceiros Digitais

O Tribunal de Justiça do Estado do Amapá utiliza cookies em seu portal e Aplicativos para controle de navegação no site e geração de informações estatísticas, os quais são armazenados apenas em caráter temporário para melhorar a experiência do usuário. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com esse monitoramento. Conheça nossa Política de Privacidade, Cookies e a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais - LGPD