Jornada Terrestre no Lago Da Vaca oferece atendimento jurídico e de cidadania aos moradores da região
Desta vez direcionada aos moradores do Lago da Vaca, área localizada no bairro Novo Horizonte, região urbana de Macapá, a Justiça do Amapá realizou mais uma edição do programa Justiça Itinerante Terrestre. A ação começou no dia 29/08 e se encerra nesta sexta-feira (31) com audiências na Escola de Tempo Integral Darcy Ribeiro.
O Juiz substituto Antônio José de Menezes explica que “o objetivo é trazer a Justiça para próximo da população, porque é a oportunidade das pessoas, sobretudo as mais carentes, conseguirem a resolução dos seus problemas”. A justiça itinerante resolve as demandas que têm possibilidade de conciliação. “O que não conseguimos resolver é encaminhado para as varas especializadas”, comenta o magistrado.
Para o Juiz, participar da Jornada o enriqueceu de forma pessoal e profissional, pois é o momento que o magistrado pode sair de seu gabinete e mostrar para a população que está presente e disponível para resolver os anseios dessas comunidades mais distantes.
“Nós conseguimos sair da sala de audiência, vindo cedo para atender essas pessoas, sem a estrutura necessária para o conforto, mas que vai ser o pouco que faltava na vida delas para resolver um caso de reconhecimento de guarda, de paternidade e outras demandas que sempre aparecem”, destacou.
O supervisor da Jornada Itinerante, Rubens Barros Gomes, garante que, assim como nas demais ações, o atendimento será das 08 às 12 horas. “Além de prestação jurisdiciona, a jornada ofertará serviços de emissão de Registro Geral, emissão do Cartão do SUS e CPF, atendimento odontológico (Centro odontológico Estadual) e Núcleo de Práticas Jurídicas da Faculdade Estácio FAMAP e Ministério Público”, destacou.
A professora e advogada do NPJ da Estácio-Famap, Ester Almeida de Souza, explica que o atendimento jurídico prestado a essa população é totalmente gratuito e feito pelos alunos da faculdade. “Aqui atendemos casos de reconhecimento de paternidade, pensão alimentícia e conflitos diversos. Fazemos o aconselhamento jurídico e em alguns casos entramos com a petição inicial do processo”.
A dona de casa Elaine Teodoro Ferreira procurou os serviços da justiça para fazer o reconhecimento de paternidade da filha de cinco anos, que não possui o nome do pai em sua certidão de nascimento. “Ter esse serviço próximo a minha casa facilitou a resolução do nosso problema, pois teríamos que nos deslocar até o centro da cidade, gastaríamos com transporte e com as custas do processo e demoraria; aqui eu cheguei e logo fui atendida e fomos encaminhados para uma audiência de conciliação com o juiz. Acredito que não fui a única com esses problemas, mas tenho a certeza de que foram todos resolvidos e espero que ela saia daqui com o nome do pai”, concluiu.
Macapá, 31 de agosto de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Sexta, 31 Agosto 2018 01:38