Adequação de força de trabalho repercute na eficiência do Juizado de Infância/Área de Políticas Públicas de Macapá

O titular do Juizado da Infância e Juventude/Área Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas da Comarca de Macapá, juiz Luciano Assis, comemorou a baixa nos índices de congestionamento de sua unidade judicial. Com cerca de dois mil processos em trâmite, o Juizado conseguiu baixar para 26% a taxa, graças à estratégia de trabalho montada pelo magistrado e os servidores da área. “Com dois assessores e um bom quadro de servidores, conseguimos conquistar essa taxa, que quanto menor, melhor para a Justiça e para o jurisdicionado”, esclareceu.

“Hoje o Tucujurômetro do Juizado da Infância e Juventude/Área Políticas Públicas está zerado com atos do juiz e da secretaria”, orgulhou-se, acrescentando que com este ritmo vai conseguir que a equipe possa se utilizar do sistema de Ponto Inteligente, que permite ao servidor responder por produção e não por horário cumprido. “E já iniciamos, também, os testes do sistema de trabalho home-office duas vezes por semana”, anunciou o magistrado.

Ele também atribui a conquista à implementação da Resolução 219, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que promoveu uma readequação da distribuição da força de trabalho conforme a demanda de cada área.

O próximo passo, segundo o magistrado, é reduzir o tempo de trâmite dos processos. “Mas é importante deixar claro que muitos atrasos se devem a questões que independem do poder de interferência do juiz, pois estamos muito atrelados às diligências dos Oficiais de Justiça e às medidas socioeducativas, que têm até três anos para serem cumpridas”, explicou.

As estratégias não param por aí. “Estamos realizando um levantamento das razões de demora de cada processo e, uma vez feito este levantamento, reunirei a equipe para captar ideias de soluções”, comprometeu-se o magistrado. “Uma vez incrementada ainda mais a celeridade dos processos, o plano é poder dedicar um pouco mais de tempo a uma série de projetos paralelos que temos aqui, ministrando palestras e saindo em campo”, revelou.

O juiz Luciano se refere a projetos que têm foco maior em prevenção da violência. Além disso, o magistrado pretende dar mais suporte à atuação do Comissariado de Infância e Juventude nas atividades externas.

Eficiência em dois juizados

O juiz Luciano Assis devolveu, na última quinta-feira (16), o Juizado da Infância e Juventude/Área Atos Infracionais à sua titular, juíza Gelcinete da Rocha Lopes. Ele estava acumulando os dois Juizados durante as férias da magistrada. “Devido a uma dificuldade logística para alocar um juiz substituto, fui chamado a acumular o Juizado de Atos Infracionais, que tem uma pauta carregadíssima de audiências”, relatou o magistrado.

“Quero destacar que nestes poucos dias que passamos lá, foi possível manter a plena atividade de ambas as unidades judiciais, com o serviço sempre em dia”, assegurou o juiz Luciano Assis.

O magistrado também atribui a relativa facilidade de manter as atividades em dia em ambos os juizados à implementação da Resolução 219, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). “Com essa readequação da força de trabalho, além, claro, do absoluto empenho dos servidores das duas unidades judiciais, conseguimos essa realização”, concluiu o juiz José Luciano de Assis.

- Macapá, 17 de agosto de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Sexta, 17 Agosto 2018 09:22