Agentes de proteção voluntários: cidadãos altruístas protegendo crianças e adolescentes

AGENTESVOLMCP 2Ajudar ao próximo é uma grande vocação. O olhar cuidadoso de um Agente de Proteção de Crianças e Adolescentes colabora para a retirada de milhares de menores de ambientes inadequados. Também com um olhar cuidadoso, o Comissariado da Infância e da Juventude, vinculado ao Juizado da Infância e da Juventude - Área de Políticas Públicas e Medidas Socioeducativas da Comarca de Macapá, está sempre de portas abertas para o apoio de voluntários.

AGENTESVOLMCP 21Muito conhecido nas redes sociais como o irreverente Kairo Mototáxi, o estudante do oitavo semestre de Direito Kairo Ribeiro compõe o corpo de Agentes de Proteção há dois anos. Para ele o trabalho voluntário é algo muito especial, pois por meio dele muitas pessoas são beneficiadas.  “Eu acredito naquela velha filosofia que gentileza gera gentileza e que o mundo pode ser mudado com pequenas atitudes, o que para nós é um pequeno ato para outras pessoas é uma grande contribuição, que pode inclusive modificar suas vidas”, observou Kairo.

Além de ajudar o próximo, Kairo pondera que o trabalho voluntário ainda o ajudou no âmbito acadêmico, podendo ver a aplicação das leis na prática, sobretudo no que se refere ao Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA. “Na academia vemos muita teoria, mas o voluntariado me oportunizou a ter esse contato e compreensão da legislação na prática, ou seja, a experiência vivida no trabalho voluntário facilitou meu aprendizado”.

AGENTESVOLMCP 16Há três anos como Agente de Proteção voluntário, Almiro de Jesus da Silva ressalta o sentimento de dever cumprido a cada vez que participa das ações do Comissariado. “É muito importante ter essa oportunidade de contribuir para a construção de uma sociedade melhor, na proteção das nossas crianças que são os futuros cidadãos. É um papel social que desempenhamos com o maior carinho, cuidado e entusiasmo”, declarou.

AGENTESVOLMCP 18Valderi Régis da Costa, pastor evangélico e psicanalista, sempre teve vontade de participar de trabalhos voluntários. Para ele a atividade realizada junto ao Comissariado é um ato de amor. “Tem que gostar muito porque não é fácil, às vezes nos deparamos com situações delicadas. Mas, é algo também extremamente gratificante, como psicanalista chega a ser uma experiência laboratorial, fazendo analise dos comportamentos e procurando soluções para essas situações”, analisa.

AGENTESVOLMCP 20Professora no Centro Socioeducativo de Internação Masculina (Cesein), Vânia Santos passou a trabalhar como Agente de Proteção voluntária há um ano. Ela evidencia que sempre se identificou com trabalhos voltados para a área social. “Já desenvolvo trabalho dentro do Cesein, e tenho hoje o privilégio de compor esse corpo de agentes. Mesmo tendo outras atividades, sempre que somos solicitados estamos presentes, tanto nas ações como nos cursos, para que possamos sempre estar atualizados com as técnicas de abordagem a esses menores”.

AGENTESVOLMCP 14Nilson Dias de Almeida, técnico em informática, trabalha como Agente de Proteção voluntário há 10 anos. Explica que se vê nos menores. Quando era adolescente, enfrentou problemas de indisciplina e alcoolismo. A própria experiência fez despertar nele o sentimento de ajudar e evitar que outros adolescentes possam cometer os mesmos erros.

“Com 13 anos comecei a beber, no entanto, quando atingi os 17 anos refleti e vi que estava caminhando por uma trilha errada, que levaria a uma autodestruição. Então, resolvi me envolver com projetos, adquirindo responsabilidades e hoje, quando fazemos as nossas ações, sempre tento conversar, orientar a todos os jovens. Pensamos no futuro de cada um, muitos deles têm a ausência dos pais, então é preciso que alguém possa dar um direcionamento para eles”, relata o agente.

AGENTESVOLMCP 17Para o coordenador do Comissariado da Infância e da Juventude, Virgílio Vieira, o trabalho voluntário é essencial para a prestação dos serviços. Ele destaca o desejo que cada voluntário possui em contribuir para a sociedade. “É um desejo cívico de ajudar. Você percebe no olhar de cada um a vontade e a satisfação em estar participando das nossas fiscalizações”, observa o coordenador.

AGENTESVOLMCP 1Outra virtude apontada pelo coordenador é a assiduidade dos voluntários. “Eles gostam muito do que fazem, sempre estão em contato conosco perguntando sobre quando serão as próximas fiscalizações, capacitações. Então, sem dúvida eles são muito importantes para o Comissariado e, principalmente, para a sociedade amapaense”, finalizou.

Atualmente o Comissariado da Infância e da Juventude conta com a colaboração voluntária de aproximadamente 30 agentes de proteção.

- Macapá, 27 de agosto de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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