Presidente do NUPEMEC ressalta bons resultados com a prática da Constelação Familiar com servidores do Iapen

A presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Soluções de Conflitos do Tribunal de Justiça do Amapá (Nupemec/TJAP), desembargadora Sueli Pini, esteve presente no treinamento de agentes e educadores penitenciários do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (Iapen), sobre a prática da Constelação Familiar.

Além do curso de constelação familiar oferecido pelo TJAP e o Governo do Estado, que tem a consteladora Marilise Einsfeldt como desenvolvedora, vêm sendo realizadas paralelamente práticas com internas, agentes e educadores penitenciários do Iapen com o objetivo de melhorar as relações dentro do sistema prisional.

A atividade aconteceu na sede do Complexo Cidadãodo Centro do Ministério PúblicodoAmapá(MP-AP) e faz parte da oficina de Constelações Familiares no Sistema Prisional, que foi dividido em seis módulos, sendo realizado um encontro a cada mês e que atende 30 servidores do grupo penitenciário.

Essa ação vem sendo realizada pela Promotoria de Execuções Penais do Ministério Público do Amapá (MP-AP) em parceira com o Iapen. A consteladora Marilise Einsfeldt explicou que o treinamento possibilitará que os servidores penitenciários entendam como a Constelação funciona e de que maneira ela os ajudará no dia a dia de trabalho.

A desembargadora Sueli Pini afirmou que foi possível notar o interesse dos profissionais pelos ensinamentos da consteladora. Deste modo, eles terão a oportunidade de entender melhor sobre a complexidade das suas relações familiares, para que possam estar bem para o ambiente de trabalho, desenvolvendo suas atividades de maneira eficiente e produtiva.

“Nós precisamos imaginar que o agente penitenciário está tão preso quanto o detento que está condenado. O ambiente que eles trabalham é deletério e opressor, então é muito bom que estejamos conseguindo propiciar para eles essas práticas de melhor compreensão de si mesmos e do seu contexto familiar”, considerou.

A magistrada ainda fez questão de ressaltar que é preciso desfazer esse imaginário popular de que todo agente penitenciário pratica maldades com os presos, pois “a maioria dos profissionais que atuam no sistema penitenciário brasileiro é de pessoas corretas”, enfatizou.

- Macapá, 11 de julho de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Quarta, 11 Julho 2018 05:00