Justiça do Amapá e Ministério Público promovem Oficina de Parentalidade no Cejusc Norte

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O Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP) e o Ministério Público do Estado do Amapá realizaram, na manhã de quarta-feira (27), mais uma edição da Oficina de Parentalidade no Centro Judicial de Solução de Conflitos da Zona Norte (Cejusc Norte). O projeto recebeu 33 crianças e adolescentes, além de 37 casais divorciados ou em processo de divórcio para conhecer e debater temas como alienação parental, conflitos com ex-cônjuge e processo de divórcio e seus impactos no desenvolvimento dos filhos.

oficinacejusnorte 18A Oficina é conduzida por meio do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Resolução de Conflitos do TJAP (Nupemec-TJAP), da Central de Conciliação e Mediação do Fórum de Macapá e do Núcleo de Práticas Restaurativas do MP-AP de Santana.

Segundo a juíza Joenilda Lenzi, titular da 3ª Vara de Família e coordenadora da Central de Conciliação e Mediação, que também coordena a execução da Oficina, “este projeto tem por objetivo orientar as famílias que passam ou passaram por uma separação e oferecer meios para que eles possam administrar esta situação, para seu próprio em e de seus filhos”.

oficinacejusnorte 8“Com quatro horas de duração, este público é dividido em quatro turmas para atendimento personalizado, duas turmas de pais, uma para crianças e outra para adolescentes, com equipe especialmente treinada para passar a informação e interagir com cada realidade específica, explicando a eles que alguns fenômenos são perfeitamente naturais nessa situação de crise, mas que há meio de enfrentá-las”, explicou a magistrada, acrescentando que “o importante é tomar ciência e minimizar os prejuízos, principalmente para as crianças, nessa situação de separação”.

oficinacejusnorte 5De acordo com Pedro Paulo da Conceição, supervisor do Cejusc Norte, as Oficinas de Parentalidade “não são exclusividade do Poder Judiciário e podem ser promovidas por qualquer instituição que identifiquem sua necessidade diante dos públicos com que lidam”.

“No nosso caso, procuramos juízes das varas de família, informamos da realização da Oficina de Parentalidade e pedimos que nos encaminhem famílias que careçam desta atenção, tratando cada membro da família de acordo com o papel que representa no núcleo – seja de pai, mãe ou filho (a), tanto crianças quanto adolescentes – por meio de profissionais capacitados”, explicou.

oficinacejusnorte 4Para a Promotora de Justiça Silvia Canela, que coordena o Núcleo de Práticas Restaurativas do MP-AP de Santana, iniciativas como a Oficina de Parentalidade são fundamentais e a parceria interinstitucional que a realiza facilita bastante a tarefa. “Todos sabemos que juntos chegamos mais longe, pois o trabalho flui melhor e temos muito mais harmonia, pois passamos a falar e tratar a questão com a mesma língua, especialmente em ações que promovem a cultura de paz”, garantiu a promotora.

“Sabemos que levamos uma nova visão de mundo para estas famílias que passam pela dor da separação e, uma vez orientadas, têm a oportunidade de evitar reingressar no sistema judiciário para tratar questões ainda mais sérias”, concluiu.

oficinacejusnorte 16A coordenadora do Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da Faculdade Estácio-Famap, advogada e professora de Direito Ester Almeida, explicou que ela e acadêmicos de Direito estão presentes não apenas para participar como ouvintes das oficinas e palestras, mas também para oferecer alguma consultoria jurídica quando necessário. “Agora estamos instalados aqui, juntamente com a Defensoria Pública do Estado do Amapá, e ficamos à disposição do público, especialmente da Zona Norte, oferecendo além da consultoria jurídica gratuita, também orientamos e realizamos audiências de conciliação e mediação de conflitos”, complementou.

oficinacejusnorte 23A acadêmica Ducicleia Pantoja, que cursa o 1º semestre do curso de Direito da Estácio-Famap, participou como ouvinte em uma das salas da Oficina de Parentalidade e avaliou positivamente a experiência. “Mesmo eu não passando por uma separação, como é o objetivo desta ação, acredito que a experiência e o conhecimento repassado já produziram um impacto e pretendo mudar algumas atitudes a partir do que ouvi ali”, garantiu.

“Acredito que todo pai e mãe, assim como toda criança e adolescente, deveria ter a oportunidade de assistir palestras sobre esse tema, pois ajuda a percebermos, por exemplo, a importância do diálogo dentro de uma família”, concluiu.

oficinacejusnorte 25 BRUNOBruno Rodrigues, de 30 anos, é pai e divorciado e considera fundamental a reflexão proporcionada pela oficina. “A Oficina de Parentalidade é um mecanismo importante para gerar, principalmente nos pais, uma compreensão maior das consequências desta ruptura do núcleo familiar”, considerou.

“Às vezes precisamos da interferência de terceiros para compreender de maneira mais distanciada a totalidade desse impacto no desenvolvimento dos filhos, mas uma força necessária também ao crescimento e amadurecimento dos pais, que passam a pensar melhor em cada atitude e as consequências derivadas disso”, concluiu.

 

- Macapá, 28 de junho de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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