Desembargadora Sueli Pini participa do 1º Congresso Internacional Hellinger de Direito Sistêmico

INTERNACIONALJJUSTI 1A desembargadora Sueli Pini, presidente do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (Nupemec/TJAP), participou como convidada do 1º Congresso Internacional Hellinger de Direito Sistêmico, realizado em São Paulo/SP, nos dias 22 e 23 de junho. Com a participação de cerca de duas mil pessoas de mais de 10 países, o evento tratou da aplicação de conceitos das constelações familiares e das relações humanas na atuação do Poder Judiciário.

INTERNACIONALJJUSTI 4Na Justiça do Amapá, o Judiciário já atua para implantar o conceito em projetos de justiça restaurativa e na política de conciliação. Para tanto, o TJAP contratou como consultora a consteladora e terapeuta Marilise Einsfeldt, que ministra atualmente um curso de formação para novos consteladores do poder público e realiza o projeto Constelações no Cárcere, que inclui detentas, agentes e educadores do Instituto de Administração Penitenciária do Amapá (IAPEN).
INTERNACIONALJUSTI 7O Congresso abriu espaço para que algumas experiências inovadoras fossem apresentadas. “Nosso projeto Constelações no Cárcere foi apresentado pela Marilise e nossa participação ajudou a descortinar ainda mais o tema, sobretudo porque temos a preocupação de aplicar essas técnicas sem relativizar as questões morais que envolvem os conflitos”, explicou a desembargadora Sueli Pini. “O emprego dessas técnicas deve ter foco na autorresponsabilização das pessoas que praticam os mal feitos”, complementou.
No entendimento da desembargadora, a Justiça “precisa contribuir com aqueles que realmente querem buscar o autoconhecimento, até mesmo para sentir aquilo que é tão fundamental para a ressocialização: o remorso”.
INTERNACIONALJJUSTI 8O maior expoente do conceito de Constelações Sistêmicas ou Familiares é o filósofo e pedagogo alemão, Bert Hellinger, presidente de honra do Congresso. Entre os palestrantes do evento também constaram especialistas da escola que leva o nome do estudioso, como sua esposa Sophie Hellinger, que abordou o tema “O princípio da ordem da vida – Quais são as forças que atuam”.
Os conferencistas externaram como as constelações têm contribuído com significativos avanços nos processos que envolvem disputas judiciais. A própria desembargadora Sueli Pini expressou ter visto muitas experiências que a agradaram, mas também outras que não conseguiram este resultado. “Estamos realizando, em Macapá, o segundo módulo do curso de Constelações Familiares, com muito pé no chão e profundo senso de tecnicismo e responsabilidade, prosseguindo também com a prática que estamos realizando na ala feminina do IAPEN”, enfatizou da desembargadora.
INTERNACIONALJJUSTI 6A magistrada destacou a prática realizada com os agentes e educadores penitenciários. Para ela, ao contrário do que observa o senso comum, esses profissionais, em sua maioria, “são pessoas que fazem um excepcional trabalho, ao contrário daquela imagem que vemos nos filmes, que enfatizam personagens sádicos e impiedosos que oprimem aqueles que estão presos”. Lembrando também que esses profissionais “vivem riscos diários e têm suas famílias constantemente em sofrimento e ansiedade”.
INTERNACIONALJJUSTI 2Essa abordagem, em especial, a desembargadora faz questão de ressaltar que teve a sugestão da promotora de Justiça Socorro Pelaes. “Essa mulher tem um trabalho excelente e nos estimulou desenvolver os círculos de constelações familiares com os agentes e educadores penitenciários. E as primeiras constelações feitas já mostraram resultados muito bons”, revelou.
A palestra de abertura do Congresso, “A História do Direito Sistêmico no Brasil”, foi realizada pelo juiz em exercício da Comarca de Itabuna/BA, Sami Storch, pioneiro na aplicação dessa ciência no sistema judiciário brasileiro. “Ele apresentou essa abertura com esse relato renovador, que demonstrou o rompimento com a tradição exclusivamente processualística, revelando que há todo um sistema que permeia o indivíduo e a sociedade, por trás dos conflitos”, explicou a magistrada.
Temas como Direito familiar, privado, processual, penal, patrimonial e empresarial, além da conciliação e mediação na perspectiva de Bert Hellinger, também foram abordados durante o Congresso.

Macapá, 26 de junho de 2018 –
Assessoria de Comunicação Social
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