Juíza Larissa Noronha aplica exercício sistêmico para grupo de famílias pretendentes à adoção
A Vara da Infância e Juventude da Comarca de Santana, que tem como titular a juíza Larissa Noronha, ofertou um Encontro Preparatório para Pretendentes à Adoção, na manhã de sexta-feira (15). O diferencial na ocasião foi a aplicação de exercícios sistêmicos pela juíza titular, proporcionando aos presentes um momento de reflexão sobre todos os aspectos que envolvem a adoção.
“Pela primeira vez vamos aplicar uma dinâmica como essa com pais adotantes”, celebrou a magistrada. A reunião aconteceu no Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (CEJUSC), localizado no Fórum de Santana, e contou com a presença de 13 famílias adotantes, dentre elas um casal homoafetivo e três mulheres nas condições de solteiras ou divorciadas.
Durante a apresentação individual de cada pessoa, ficou evidenciado que na maioria dos casos as crianças já estão em convívio com as famílias, que buscam a regularização da adoção.
O casal que não tem filhos biológicos, o tio que cria os sobrinhos, o casal de rapazes que quer uma criança já em idade escolar, outro casal que cuida do bebê da prima que não tem condições de criar o próprio filho. As situações são as mais diversas, por essa razão, a dinâmica aplicada pela magistrada objetivou pontuar “a gratidão aos pais biológicos pela vida”.
Cinco voluntários se posicionaram na condição de pais biológicos, pais adotivos e a criança para simularem uma situação de acolhimento.
“Quando uma criança ou adolescente não consegue olhar com gratidão para os pais biológicos, carrega um vazio que mais tarde poderá se refletir em desajustes como depressão, vícios ou revoltas. A criança precisa e tem o direito de conhecer sua própria história”, argumenta a juíza.
Em outro momento da dinâmica, a magistrada levou o grupo a refletir sobre os motivos que os levaram a querer adotar. Segundo ela, “é muito importante que esses motivos sejam bons, como a necessidade de compartilhar amor, por exemplo”. Ela alertou para motivos negativos como substituir um filho biológico que tenha falecido ou utilizar a adoção para tentar resolver conflitos do casamento. “Se o motivo não for bom, é hora de repensar a decisão”, enfatizou a juíza.
O encontro mediado pela Juíza Larissa Noronha contou com a colaboração das assistentes sociais da Vara da Infância e Juventude de Santana, Claudionora Castor e Kátia Solange Nascimento.
Macapá, 18 de junho de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Domingo, 17 Junho 2018 22:36