Fonaje: Magistrados apresentam funcionamento do Judiciário e Juizados Especiais para Acadêmicos de Direito em minisseminário

O Anfiteatro da Universidade Federal do Amapá (Unifap) recebeu, nesta quinta-feira (14), parte da programação paralela do 43º Fórum Nacional dos Juizados Especiais (Fonaje). Acadêmicos de Direito das faculdades Unifap, Famap, Fabran, Seama, Ceap e Fama prestigiaram o minisseminário ministrado pelos juízes de direito Erick Linhares e Ricardo Chimenti. A juíza Valéria Ferioli Lagrasta, da 2ª Vara de Família de Jundiaí (SP), também participou da atividade fazendo uma fala durante o minisseminário sobre os métodos consensuais de solução de conflitos, defendendo que “esse é o futuro do Direito”. (ACESSE A GALERIA FOTOS)

Com o tema o “Acesso à Justiça, o custo do litígio no Brasil e a racionalização do sistema de justiça”, o magistrado Ricardo Chimenti, juiz de Direito do Tribunal de Justiça Estado de São Paulo (TJSP), professor universitário e membro honorário do Fonaje, elogiou a iniciativa que, segundo ele, dá fundamental oportunidade de compartilhar conhecimentos e contribuir para o crescimento dos estudantes. “Essa interação busca dar aos acadêmicos algumas noções do funcionamento do Poder Judiciário, desmistificando certas questões e críticas, além de jogar uma luz sobre alguns temas polêmicos”, enfatizou.

O juiz apresentou números do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) sobre o funcionamento do Poder Judiciário, além do efetivo acesso à Justiça, o “fórum de múltiplas portas”, alternativas para a pacificação social e sua idoneidade e perspectivas dentro da sociedade.

O presidente do Fonaje, juiz Erick Linhares, falou aos acadêmicos sobre os Juizados Especiais e as experiências que acumulou com os seus 18 anos de atuação nesta seara. Ele enfatizou a importância do ensino sobre os Juizados Especiais para os futuros operadores do Direito.

“Os estudantes possuem uma jovialidade e uma vontade de começar a atuar que renova as nossas energias e nos dá ânimo para continuar. Notei que poucos conhecem os Juizados Especiais e eles vão começar a trabalhar neles logo no início de carreira. É importante que eles saibam disso para que não encontrem uma realidade diferente no dia a dia de trabalho”, ponderou.

As instrutoras do Núcleo Permanente de Métodos Consensuais de Solução de Conflitos (NUPEMEC) do TJAP, Sônia Ribeiro e Conceição Meireles, acompanharam a atividade, assim como o coordenador do curso de Direito da UNIFAP, Luiz Laboissiere Junior.

- Macapá, 15 de junho de 2018 -

Assessoria de Comunicação Social
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Criado: Sexta, 15 Junho 2018 08:44