No 43º Fonaje, GT Justiça Itinerante aprova proposições sobre capacitação de conciliadores e estruturação da itinerância em todos os tribunais

fonajegtsencun 1A Justiça Itinerante foi tema de Grupo de Trabalho no 43º Congresso do Fórum Nacional dos Juizados Especiais (FONAJE), na tarde de quinta-feira (14). Sob mediação de desembargadora Sueli Pini, coordenadora dos Juizados Especiais no Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP), o GT debateu também o tema Conciliação.

fonajegtsencun 6Do GT saíram duas proposições, conforme informou a magistrada. Acerca da Conciliação, “a ideia é que o FONAJE aprove em plenário a edição de uma recomendação aos tribunais para que priorizem, por meio de suas escolas judiciais, a capacitação e o treinamento dos conciliadores que atuam nos juizados especiais”.

Esse encaminhamento se deu em razão de o grupo considerar que a Conciliação estava relegada a segundo plano. “Nos últimos 20 anos foram os juizados que revitalizaram a Conciliação, mas isso tem ocorrido sempre de maneira muito precária. Como agora temos uma política diferenciada de Conciliação, precisamos que os olhos sejam deitados sobre os setores dos juizados especiais”, argumentou a desembargadora.

fonajegtsencun 108O GT redigiu também uma minuta de recomendação que, se aprovada em plenário, “será encaminhada à Corregedoria do Conselho Nacional de Justiça para que seja avaliada e editada no sentido de que os tribunais de Justiça, os tribunais federais e os tribunais do trabalho cumpram o dispositivo constitucionale dotem de cuidados mínimos a Justiça Itinerante, que foi criada pela Emenda 45, em 2005, mas que boa parte dos tribunais não realiza”, enfatizou a desembargadora.

fonajegtsencun 23A mediadora do GT ressaltou que “é um erro imaginar que a Justiça Itinerante não é necessária em grandes centros urbanos, porque o modelo não se aplica apenas a regiões com a complexidade da Amazônia, mas principalmente nos grandes centros, onde estão os caldeirões de conflito”. Para a magistrada “os tribunais precisam se deslocar até as periferias, porque essa população nem sempre chega aos fóruns e configura uma demanda reprimida”, finalizou.

- Macapá, 15 de junho de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social

FOTOS: Márcia do Carmo, Sal Lima e Jade Gouldings
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