Magistrada da 4ª Vara Cível defende zelo com a gestão pública em fala aos secretários do município

alaidejusticaelas 1A juíza Alaíde Maria de Paula, titular da 4ª Vara Cível e de Fazenda Pública da Comarca de Macapá, após experiência como prefeita em exercício da capital por três dias (22 a 24/05), conversou com a equipe do programa Justiça em Casa, transmitido pela Rádio Universitária. A magistrada disse que foi muito agradável conhecer a equipe de gestores da Prefeitura. “Principalmente, porque como juíza da área cível sei que uma gestão quando não caminha bem pode desaguar no Judiciário. Então, pude passar essa experiência para eles”, celebrou.

alaidejusticaelas 2Com 27 anos de magistratura, Alaíde Maria de Paula é a quarta mais antiga, oriunda do primeiro concurso realizado pelo Tribunal de Justiça do Amapá (TJAP). “Todas as lides do estado, suas autarquias e empresas públicas, bem como do município de Macapá desembocam nas Varas Cíveis e de Fazenda Pública ou nos Juizados, dependendo do valor da causa”, explicou a juíza.

Por sua vez, a magistrada pôde constatar a realidade financeira do município. “Como munícipes e cidadãos, todos nós temos muitos desejos e sonhos para a cidade. Mas, sabemos que há um entrave para fazermos tudo o que a população precisa, tudo o que nós queremos – porque eu também sou povo”, garantiu.

A passagem da juíza Alaíde Maria de Paula pela gestão do município repercutiu nas redes sociais, reverberando a credibilidade do Poder Judiciário no Amapá. “Para mim foi uma grata surpresa essa repercussão, que me deixou feliz porque, de certa forma, nos dá um feedback sobre como a população nos vê. Porque, na verdade, as pessoas não estavam avaliando a prefeita interina – afinal foram apenas três dias, mas a magistrada e a pessoa”, afirmou.

Conhecedora do aspecto mais perverso da gestão pública, uma vez que julga casos de improbidade administrativa há mais de 14 anos, a juíza alertou gestores e sociedade, indistintamente, para o fator corrupção como “principal entrave para o desenvolvimento de uma cidade, estado ou país”. Aliado a esse fator, a magistrada aponta também a “incompetência”. Segundo ela, “é preciso que os administradores sejam competentes e tenham lealdade para com o povo que os elege”.

Asseverou ainda que “a coisa pública é de todos e não de quem a gerencia, e a improbidade consiste exatamente no tratar a coisa pública como sua”. Na opinião da magistrada, “um gestor desonesto causa um estrago tão grande que respinga em toda a sociedade gerando uma sensação de que a corrupção é generalizada, por isso as pessoas honestas não podem desanimar e devem lutar e ter coragem para que essa situação mude no Brasil”.

- Macapá, 30 de Maio de 2018 -                                 

Assessoria de Comunicação Social
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