TJAP participa da 5ª caminhada de incentivo à adoção promovida pela SAAD
A Sociedade Amapaense de Apoio à Adoção realizou sua V caminhada de conscientização na manhã do último sábado (26). É o principal evento do calendário da SAAD e contou com o apoio do Tribunal de Justiça do Amapá. (VISUALIZAR FOTOS)
A desembargadora Sueli Pini esteve presente na caminhada e ressaltou que a adoção é a melhor forma de proporcionar a uma pessoa aquilo que é mais importante, a família. “Esse é o 5º ano que tomamos a liberdade de ir às ruas trazer mais visibilidade para a adoção. Diferente do que pensamos, o brasileiro adota muito, mas ainda tem muitos tabus que envolvem a adoção e a caminhada ajuda a desconstruir esses medos”, explicou a desembargadora.
Além dos membros da entidade, estiveram presentes acadêmicos de Direito da Faculdade De Macapá – FAMA e Faculdade Estácio Amapá, servidores do TJAP, conselheiros tutelares, rede de apoio à Infância e Juventude, alunos e funcionários das escolas estaduais Padre Ângelo Biraghi, Profª Risalva Freitas do Amaral e Profª Zolito de Jesus Nunes.
Mãe adotiva da pequena Júlia de 6 anos, Sônia Ribeiro, servidora do TJAP, disse que a caminhada é um momento de dividir com a sociedade a satisfação e o prazer em ser mãe e mostrar para todos como é ser mãe adotiva. “Eu sou mãe da Julia, e sou muito feliz, pois alcancei a plenitude depois que tomei essa decisão. Ela não nasceu de mim, mas nasceu para mim” destacou.
Magna Luz e Joyce Nazario são casadas e mães da pequena Emanuele. “Quando começamos o processo de adoção, casais homoafetivos não podiam adotar, somente podiam ser guardiões, mas em setembro de 2016 conseguimos adotar a nossa filha. A luta pela adoção dela começou em 2010 e foi muito doloroso no começo, porque tínhamos medo de perdê-la. O papel nos deu a garantia de que ninguém poderia tirar a nossa filha”, comentou Magna.
Joyce explica que existe um tabu que casais homoafetivos não podem ser bons pais, mas elas estão na caminhada e na luta para desconstruir essa inverdade. “Hoje a Justiça ampliou os critérios para adoção e o Judiciário Amapaense tem se mostrado cada vez mais aberto. Apesar de o nosso processo ter sido demorado, agradecemos muito ao TJAP e à juíza Larissa Noronha por nos proporcionar o sonho de sermos mães”, comentou.
Para Shalah Lofti, atual presidente da SAAD, a caminhada é um gesto de amor, pois “queremos que a sociedade venha junto conosco construir um espaço de informação sobre a adoção e caminhar junto com a gente para um bem maior”.
A caminhada aconteceu em um momento muito difícil para a SAAD que recentemente perdeu sua presidente, a professora Katiane Figueira de Araújo, falecida no dia 24 de abril de 2018. Durante o percurso ela foi lembrada por toda a sua luta em construir a SAAD e tornar realidade a vontade de ajudar e informar as pessoas sobre adoção.
- Macapá, 28 de maio de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Segunda, 28 Mai 2018 05:12