Programa Cidadão Mirim da Comarca de Porto Grande realiza cerimônia de entrega de uniformes para 2018
O Campus do Instituto Federal do Amapá (IFAP) de Porto Grande recebeu a cerimônia de entrega dos uniformes do Programa Cidadão Mirim 2018. Com realização do 7º Batalhão da Polícia Militar em parceria com a Amapá Florestal e Celulose S.A. (AMCEL) e apoio institucional da Vara Única da Comarca de Porto Grande, o ato reafirmou o compromisso dos parceiros com a comunidade e dos jovens com o programa. A cerimônia ocorreu no último dia 17.
O Cidadão Mirim é uma iniciativa que busca influenciar positivamente as crianças e adolescentes que dele fazem parte por meio do ensino de valores familiares e cívicos, além da inspiração na disciplina militar e apoio à educação formal e à prática de esportes. Com essas iniciativas, o programa ocupa parte do tempo livre dos jovens, com práticas saudáveis que os mantém longe das ruas e das drogas.
A cerimônia contou com as seguintes presenças: o presidente do Tribunal de Justiça do Amapá, desembargador Carlos Tork; o titular da Vara Única e diretor do Fórum da Comarca de Porto Grande, juiz Esclepíades de Oliveira Neto; o comandante do 7º Batalhão da PM, Major Clebson Maciel de Castro; o presidente da AMCEL, Motoo Fukase; e o gerente administrativo e jurídico da AMCEL, José Antônio Leal da Cunha.
Segundo José Antônio, o programa Cidadão Mirim é uma iniciativa promissora e com grande potencial de mudança positiva no futuro dos participantes. “Um dos maiores ganhos com o projeto é seu reforço nos valores familiares, como respeito aos pais, e a manutenção destas crianças e adolescentes longe das drogas e seus prejuízos, que podem repercutir por toda a vida”, afirmou.
Para o juiz Esclepíades Neto, o principal recado a ser dado naquele momento, tanto aos jovens do programa Cidadão Mirim quando aos demais presentes, é que a Constituição Federal determina que o poder emana do povo e a ele deve servir. “Nunca esqueçam que a cidadania brasileira deve sempre prevalecer e que o povo brasileiro é nosso patrão, é a quem devemos servir e de quem devemos cuidar”, assegurou.
“Não só as instituições públicas devem servir a população brasileira, mas também as empresas da iniciativa privada”, defendeu, acrescentando que “se todos se unirem não haverá desafio que não possa ser superado”.
O presidente da AMCEL, Motto Fukase, afirmou ser uma honra participar do projeto Cidadão Mirim. “Agradeço à Polícia Militar e à Justiça do Amapá pela parceria e por nos permitir participar de uma iniciativa que muito nos orgulha, pois promove a formação de cidadãos de bem”, concluiu.
De acordo com o Major Clebson, todos os parceiros foram importantes na execução do Cidadão Mirim, mas o apoio da família é o mais fundamental. “Sem sua referência e união o projeto não seria possível”, garantiu. “Agradeço a presença de todos os pais que puderam vir e sua participação diária na vida, educação e orientação destes meninos e meninas, e por nos honrarem ao nos permitirem integrar esta tarefa”, concluiu o Major.
Para o presidente do TJAP, desembargador Carlos Tork, “o programa também desenvolve na criança ou adolescente a perspectiva do sonho com o futuro, sem deixar de formar a criança no sentido de aprender sobre cidadania e despertar um compromisso com a comunidade em que vive”.
Longe de beneficiar somente os participantes, “o programa também beneficia a família e a própria sociedade, pois multiplica valores voltados à cidadania, ética e disciplina”, concluiu o presidente do TJAP.
Segundo um dos meninos que integram o projeto, Kaio Ronan Gomes da Silva, de 13 anos, o programa Cidadão Mirim foi muito importante para mudar seu comportamento diante da família, dos colegas e mesmo de atividades como o estudo ou tarefas domésticas. “Eu era muito preguiçoso e indisciplinado, mas hoje me dedico mais a tudo que faço, tanto na escola quanto em casa”, revelou. “Até penso mais no futuro e hoje sonho em ser policial, mas se meu destino for outro também sei que vou encarar e vou conseguir”, garantiu.
Sua avó e mãe adotiva, Rosa Maria Souza da Mota, confirma a mudança e se tivesse outros filhos em idade de participar do programa, faria de tudo para incluí-los. “Respeitoso com a família ele sempre foi, mas hoje ele é um menino muito mais calmo e comportado, sempre tentando ajudar e se dedicando muito ao estudo”, testemunhou agradecida.
Larisse de Souza da Silva, 16 anos, também garante ter mudado a partir do projeto. “Antes eu era brigona e esquentada, mas hoje estou muito melhor, e melhorei minhas notas também”, relatou. Sua irmã, Clarice Ferreira da Silva, de 18 anos, confirmou a história. “Todos notaram a mudança dela e isso demonstra que o programa Cidadão Mirim realmente é muito bom para quem participa, não só no presente, mas ajudando no futuro deles também”, complementou.
- Macapá, 29 de maio de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Segunda, 28 Mai 2018 22:22