EJAP promove workshop sobre Constelação Familiar para magistrados e servidores da Justiça
A Escola Judicial do Amapá (EJAP) está promovendo o curso “Constelação Familiar”, tendo como facilitadora a servidora da Justiça, Artilamar Quintas. O público alvo são magistrados e serventuários do Poder Judiciário, interessados em conhecer a técnica criada pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger e aplicada no Judiciário à resolução de conflitos. A capacitação teve início na última segunda-feira (14) e se estenderá até a próxima sexta-feira (18).
Artilamar Quintas é consteladora formada integrante do Poder Judiciário no Amapá. Sua dedicação ao tema traz luzes à decisão da Justiça, prevista no novo Código de Processo Civil (CPC) e na Resolução nº. 125 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em adotar de forma definitiva a prática no tratamento de conflitos em diversas áreas. “Hoje a Constelação está sendo aplicada em quase todas as áreas de atuação judiciária, em cerca de 17 tribunais no Brasil”, relata a mediadora.
“A constelação pode ser considerada a última etapa do processo de resolução consensual em casos judiciais de conflitos, após as tentativas de conciliação e de mediação. Quando o conflito está muito acirrado e as partes irredutíveis, a constelação é aplicada e vem dando certo porque se diferencia entrando no sistema familiar das pessoas envolvidas, raiz de grande parte dos antagonismos. É uma técnica psicoterapêutica adaptada para o Judiciário como prática de resolução de conflitos”, explica Artilamar.
Diferente da aplicação terapêutica original, quando a pessoa é submetida a um tratamento, no Judiciário o constelador atua nos casos concretos, em demandas pontuais, e o acompanhamento das partes é feito posteriormente pelos assistentes sociais, psicólogos e gerentes de processos de cada Vara. “O constelador funciona como um gestor do processo a partir de uma visão sistêmica, que considera o jurisdicionado de forma integrada a seu sistema familiar, onde pode estar à origem do conflito”, argumenta a consteladora.
O curso oferecido pela EJAP esta semana não formará consteladores, uma vez que a formação completa tem carga horária superior a um ano e meio de formação. Trata-se de uma capacitação inicial que visa “desenvolver nos participantes a percepção sistêmica de um processo judicial, que lhes dará condições de analisar se a demanda que se apresenta envolve um conflito de fundo sistêmico que deva ser encaminhado ao tratamento adequado por meio da prática de Constelação Familiar”.
Macapá, 16 de maio de 2018 -
Assessoria de Comunicação Social
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- Criado: Quarta, 16 Mai 2018 05:50